
O colunista do UOL, Jamil Chade tem recebido ameaças de morte nas redes sociais desde o último sábado (7). Segundo ele, os ataques aumentarem após uma publicação em uma coluna em que falava sobre o ódio como instrumento político nas eleições. O jornalista mostrou em seu Twitter as agressões e citou episódios contra a liberdade de imprensa.
De acordo com o UOL, Chade também cobrou do governo brasileiro uma posição em defesa dos direitos humanos, da democracia e de tratados assinados junto à Organização das Nações Unidas (ONU). “O governo brasileiro promove e assina declarações na ONU pela proteção dos jornalistas. Mas se não agir dessa maneira diante de ameaças que tantos de nós sofremos, o que a diplomacia faz é mentir para a comunidade internacional sobre quais são suas políticas de direitos humanos e de defesa da democracia.”
A Justiça Global que é uma organização de direitos humanos se solidarizou ao caso em uma publicação. “A Justiça Global se solidariza com Jamil Chade. Jornalista comprometido coma cidadania e a verdade, contra a violência sofrida em função da sua profissão. Ameaças a jornalistas e comunicadores não cabem em uma democracia. Não passarão!”
Em um dos ataques ao jornalista, o autor diz “espero te ver em uma geladeira de algum I.M.L. por ai!”. Nas redes sociais, políticos, artistas e jornalistas se pronunciaram sobre o caso e repudiaram as ameaças.
Um dia depois de eu escrever sobre a difusão do ódio como instrumento de poder, passei a ser alvo de ameaças de morte.
Em 2022, não estamos apenas votando para presidente. Estamos definindo quem somos. https://t.co/y3SDI0AqA9
— Jamil Chade (@JamilChade) May 9, 2022
Toda solidariedade ao jornalista Jamil Chade @JamilChade ameaçado de morte por bolsonaristas. “Eles não vencerão”. É inaceitável, essa violência política precisa acabar e os responsáveis não podem ficar impunes.
— Ivan Valente (@IvanValente) May 8, 2022