Crime Organizado

MPRJ faz operação contra policiais acusados de extorsão

Eles são acusados pelos crimes de associação criminosa armada e concussão, que é se aproveitar de cargos que ocupam para obter vantagem.

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(Créditos: Divulgação/ MPRJ)

O Grupo de Atuação Especializada de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (Gaeco/MPRJ) deflagrou nesta quinta-feira (7), com apoio da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), a Operação Inimigo Íntimo para cumprir mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra dois policiais civis, lotados na 64ª DP (São João de Meriti) na Baixada Fluminense e ainda um outro homem.

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Eles são acusados pelos crimes de associação criminosa armada e concussão, que é se aproveitar de cargos que ocupam para obter vantagem. Os três, de acordo com as apurações, praticavam extorsão. Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal de São João de Meriti.

Conforme o MPRJ, foi identificado um grupo criminoso com atuação, pelo menos, até o dia 29 de junho de 2017, nos limites do estado do Rio de Janeiro, principalmente no município de São João de Meriti. As investigações começaram depois da delação premiada de um denunciado em investigação anterior. Segundo o MPRJ, o grupo alvo da operação de hoje utilizava armas de fogo para alcançar os seus objetivos.

“Os três denunciados integravam equipe de policiais e informantes que, diante da notícia da prática de algum crime, realizavam operações e abordagens, mas, após a prática da extorsão e o recebimento de valores, não apresentavam a ocorrência em sede policial ou a apresentavam apenas parcialmente, para permitir o arbitramento de fiança pela autoridade policial”, informou o MPRJ.

Segundo o órgão, o Gaeco/MPRJ esteve à frente da investigação que resultou na denúncia, junto com a extinta Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Estado.

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A Secretaria de Estado de Polícia Civil do Rio de Janeiro (Sepol) informou que o caso dos policiais acusados de participar de grupo criminoso foi investigado pela corporação, que remeteu o inquérito para o Ministério Público e acrescentou que a Corregedoria atuou em conjunto com o Gaeco na operação desta quinta-feira. “Procedimentos disciplinares estão em andamento na instituição”, completou na resposta à Agência Brasil.

(Agência Brasil) 

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