PERIGO

Mulher encontra escorpião mais perigoso do Brasil na boia da filha

Até o momento não há registros de acidentes. O tempo quente e úmido, o grande número de turistas e o modo de reprodução do escorpião tem elevado o perigo de uma infestação

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Mulher encontra escorpião mais perigoso do Brasil – Créditos: Reprodução

Angela Tavares tem casa de veraneio em Armação dos Búzios, na região dos Lagos, no Rio de Janeiro, e costuma frequentar o local ao menos uma vez no mês. Porém, desde o início de fevereiro a auxiliar de saúde bucal afirma estar receosa de voltar. Isso porque, ao frequentar a praia com sua filha Thayane, de oito anos, teve contato com um escorpião-amarelo: o tipo de aracnídeo mais perigoso do Brasil.

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Mãe e filha estavam na água, quando a menina pediu para usar suas boias. Quando Angela foi à areia, encontrou o animal andando por seus pertences. “Fiquei apavorada, comecei a imaginar se ela tivesse ido buscar a boia sozinha e voltasse com ela no corpo. Ela só tem oito anos“, contou a mulher em entrevista ao Globo.

Imediatamente ela mostrou o animal ao casal que estava a seu lado, o qual confirmou que era realmente escorpião. Angela apenas matou o aracnídeo e foi embora da praia.

Segundo a prefeitura de Búzios, ocorre uma monitoração da situação dos escorpiões. Entretanto, a mulher afirma que há relatos de outras pessoas que tiveram contato com os animais na cidade. “Parece que alguém achou um outro escorpião em um short na Rasa, aí estou com medo, não vou não. Vou esperar isso ‘baixar’ para voltar“, declarou.

Até o momento não há registros de acidentes. O tempo quente e úmido, o grande número de turistas e o modo de reprodução do escorpião tem elevado o perigo de uma infestação.

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Riscos do escorpião

O escorpião-amarelo são venenosos e utilizam a picada como defesa. O incidente pode ser leve, moderado ou grave e a análise dos sintomas deverá ser feita no Hospital, pois os casos mais graves podem levar à morte. É um animal bem adaptado a áreas urbanas e grandes periferias e, portanto, se reproduz nas frestas das  paredes e muros mal rebocados, madeira empilhada, entulhos e ralos.

 * Sob supervisão de Lilian Coelho

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