O Núcleo de Pesquisa e Conservação de Fauna Silvestre do Estado de São Paulo (CECFAU) se adapta à chegada do mais novo integrante do local, um filhote de mico-leão-preto macho. A gestação ficou famosa depois da divulgação do ultrassom feito na mamãe primata em fevereiro.
A espécie é considerada ameaçada de extinção e tem o título de patrimônio ambiental, símbolo do estado de São Paulo.
O filhote nasceu em março com apenas 70 g e agora já pesa 200 g. O retrato oficial do mico ocorreu apenas agora, já que os cuidadores optaram pelo menor contato possível no pós-parto para evitar estresse da mãe. Ele continua sendo amamentado, mas também come frutas, legumes e insetos.
“A alimentação com insetos acontece de forma natural, até em razão de observar os adultos. Os filhotes vão experimentando e explorando mais o ambiente, criando a própria autonomia”, explica a assessora técnica da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) Giannina Piatto Clerici.
A gestação da mamãe mico era de dois filhotes, mas um deles não sobreviveu e morreu logo após o parto. “É comum acontecer complicações no parto ou pós-parto, o que sabemos é que o filhote morreu de causas naturais”, afirma a assessora técnica da Semil.