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O que se sabe sobre a construção de nova “cidade” para desalojados em Porto Alegre?

Caso concretizado o projeto, planeja-se a edificação da estrutura no bairro de Porto Seco, utilizando um complexo construído para receber desfiles de Carnaval

A prefeitura de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, considera a construção de uma "cidade" provisória para abrigar as cerca de dez mil pessoas desalojadas no município, decorrente das enchentes que acometem o estado.
Centro de Porto Alegre inundado pelas águas do Guaíba, depois de grandes volumes de chuva no estado – Créditos: Gustavo Mansur/Palácio Piratini via Agência Brasil

A prefeitura de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, considera a construção de uma “cidade” provisória para abrigar as cerca de dez mil pessoas desalojadas no município, decorrente das enchentes que acometem o estado. Caso concretizado o projeto, planeja-se a edificação da estrutura no bairro de Porto Seco, utilizando um complexo construído para receber desfiles de Carnaval.

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O projeto deve ser oficialmente apresentado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quarta-feira (15), quando o mandatário visitar novamente o estado. Busca-se também o estabelecimento de uma Garantia da Lei e da Ordem (GLO), o que permite que as Forças Armadas cuidem da segurança da estrutura. Entretanto, a proposta não foi bem recebida pelo governador do RS, Eduardo Leite.

Integrantes do Governo contrários à medida ouvidos pela CNN afirmam que a construção de tal estrutura tem o potencial de afastar ainda mais as vítimas da possibilidade de assistência social. Como resposta, sugere-se a utilização de moradias esvaziadas após os temporais, contabilizadas, segundo levantamento da prefeitura, em 100 mil.

Nível do Guaíba volta a subir em Porto Alegre

Embora a intensidade das chuvas tenha diminuído nas últimas 24 horas em quase todo o Rio Grande do Sul, o nível do Guaíba continua subindo, alarmando a população da região metropolitana de Porto Alegre e causando mais prejuízos e transtornos.

Entre às 8h de ontem (13) e o mesmo horário de hoje (14), o nível do lago subiu 0,41 centímetros, atingindo 5,21 metros – 2,21 metros a mais que a chamada cota de inundação, que é de 3 metros. O recorde histórico, 5,33 metros, foi registrado na semana passada.

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O maior volume é reflexo das chuvas que ocorreram no último fim de semana, no Vale do Taquari, de onde as águas correm em direção à região metropolitana da capital gaúcha pelos rios que desembocam no Guaíba.

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