lavagem de dinheiro

O que se sabe sobre operação contra jogos ilegais no Brasil?

Ação da polícia contou com 19 mandados de prisão e mais de R$2 bilhões bloqueados

operação
Créditos: Polícia Civil de Pernambuco

Um avião confiscado. Veículos de luxo apreendidos. 19 mandados de prisão. 24 mandados de busca e apreensão. R$2 bilhões bloqueados.  Esse foi o resultado da operação deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco na manhã desta quarta-feira (4).

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Chamada de Operação Integration, a ação investiga crimes de lavagem de dinheiro e prática de jogos ilegais. A polícia aponta que a organização criminosa que foi alvo da operação teria movimentado R$3 bilhões vindos de jogos ilegais: “a quadrilha usava várias empresas de eventos, publicidades, casas de câmbio, seguros e outras para lavagem de dinheiro feita por meio de depósitos e transações bancárias”, afirmaram os agentes.

Na ação de hoje, também foram confiscados bens dos investigados, como carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações. Além disso, foram cumpridos 19 mandados de prisão e 24 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Juízo da 12ª Vara Criminal da Comarca de Recife.

A ordem vale para cidades de cinco estados diferentes: Recife (PE), Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel (PR), Curitiba (PR) e Goiânia (GO). Cerca de 170 agentes foram para as ruas.

O chefe da polícia de Pernambuco, Renato Rocha, disse que a operação mira uma organização que faz lavagem de dinheiro com recursos provenientes de jogos ilegais. Porém, ele não explicou quais jogos são esses, não nomeou pessoas ou empresas investigadas.

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Ainda assim, a empresa Esportes da Sorte publicou um comunicado afirmando que não teve acesso aos inquéritos. “O Esportes da Sorte ratifica seu compromisso com a verdade, com o jogo responsável e, principalmente, com o cumprimento de todos os seus deveres legais. A nossa casa está de portas abertas para apresentar documentos, esclarecer dúvidas e prestar apoio irrestrito a qualquer ação investigatória”, diz a nota.

A investigação contou com apoio do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) e da Organização Internacional de Polícia Criminal, a Interpol.

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