Queimadas nos biomas brasileiros, especialmente na Amazônia, Cerrado e Pantanal, tem demandado ações imediatas por parte do governo federal. Nesta segunda-feira (24), a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Marina Silva, estabeleceu uma nova normativa para preservar os recursos naturais e a biodiversidade.
O MMA decretou a proibição das chamadas “queimas controladas” em áreas críticas. Essas restrições são válidas até o final de novembro para a Amazônia e o Cerrado, enquanto que para o Pantanal, a proibição se estende até 31 de dezembro deste ano.
Ver essa foto no Instagram
Por que as queimadas são tão prejudiciais?
As queimadas não apenas destroem a vegetação nativa, como também ameaçam a fauna, liberando grandes quantidades de carbono na atmosfera, o que intensifica o fenômeno do aquecimento global. Marina Silva ressaltou que os municípios que mais desmatam estão entre os mais afetados pelos incêndios, salientando a conexão direta entre práticas de desmatamento e as subsequente crises de queimadas.
Enfrentamento a uma das piores secas da história
A ministra citou o combate aos incêndios criminosos como um dos principais focos para enfrentar a seca no Pantanal, que é descrita como a mais severa dos últimos 70 anos. O governo está empenhado em uma operação integrada envolvendo diversos ministérios para coordenar respostas rápidas e eficientes.
Outro ponto crítico destacado pela ministra foi a alteração climática causada pelos ciclos de El Niño e La Niña, que têm agravado as condições secas e, consequentemente, ampliado os riscos de incêndios mais vastos e controlados.
Com as próximas reuniões da sala de situação, espera-se avançar ainda mais nas decisões práticas e estratégicas para a prevenção de queimadas. A visita das ministras Marina Silva e Simone Tebet a Corumbá enfatiza a importância da ligação direta com as realidades locais, permitindo uma melhor formação de políticas públicas eficazes e a longo prazo para a preservação ambiental.
Siga a gente no Google Notícias