até o fim do ano

Pantanal: “queimadas controladas” para pasto ou cultivos serão tratadas como crime

Ministério do Meio Ambiente decretou a proibição em áreas críticas; restrições serão válidas até novembro para a Amazônia e o Cerrado

Queimadas nos biomas brasileiros, especialmente na Amazônia, Cerrado e Pantanal, tem demandado ações imediatas por parte do governo federal.
Combate a queimadas no Pantanal – Crédito: Corpo de Bombeiros Militar do MS

Queimadas nos biomas brasileiros, especialmente na Amazônia, Cerrado e Pantanal, tem demandado ações imediatas por parte do governo federal. Nesta segunda-feira (24), a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Marina Silva, estabeleceu uma nova normativa para preservar os recursos naturais e a biodiversidade.

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O MMA decretou a proibição das chamadas “queimas controladas” em áreas críticas. Essas restrições são válidas até o final de novembro para a Amazônia e o Cerrado, enquanto que para o Pantanal, a proibição se estende até 31 de dezembro deste ano.

 

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Por que as queimadas são tão prejudiciais?

As queimadas não apenas destroem a vegetação nativa, como também ameaçam a fauna, liberando grandes quantidades de carbono na atmosfera, o que intensifica o fenômeno do aquecimento global. Marina Silva ressaltou que os municípios que mais desmatam estão entre os mais afetados pelos incêndios, salientando a conexão direta entre práticas de desmatamento e as subsequente crises de queimadas.

Enfrentamento a uma das piores secas da história

A ministra citou o combate aos incêndios criminosos como um dos principais focos para enfrentar a seca no Pantanal, que é descrita como a mais severa dos últimos 70 anos. O governo está empenhado em uma operação integrada envolvendo diversos ministérios para coordenar respostas rápidas e eficientes.

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Outro ponto crítico destacado pela ministra foi a alteração climática causada pelos ciclos de El Niño e La Niña, que têm agravado as condições secas e, consequentemente, ampliado os riscos de incêndios mais vastos e controlados.

Com as próximas reuniões da sala de situação, espera-se avançar ainda mais nas decisões práticas e estratégicas para a prevenção de queimadas. A visita das ministras Marina Silva e Simone Tebet a Corumbá enfatiza a importância da ligação direta com as realidades locais, permitindo uma melhor formação de políticas públicas eficazes e a longo prazo para a preservação ambiental.

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