Durante um confronto entre entre criminosos na Gardênia Azul, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, a pastora evangélica Marta de Jesus Gomes, de 44 anos, foi baleada e não resistiu aos ferimentos.
Na noite da última quinta-feira (22), Marta voltava do mercado, por volta das 21h. As informações apuradas pelo G1 indicam que ela estava na porta de casa quando homens armados invadiram o local. Marta morava na Comunidade do Marcão, como é denominada pela polícia.
A pastora foi atingida na cabeça e nas costas. Os vizinhos a levaram para a UPA da Cidade de Deus, ela foi atendida mas não resistiu aos ferimentos. Marta havia se casado recentemente. Ela deixa para trás filhos e netos.
Os vizinhos também contaram em entrevista à TV Globo que Marta estava com planos de se mudar de lá por conta da violência local. Ela já havia até encerrado o contrato de aluguel da casa em que morava.
A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) está responsável pela investigação do caso. Até o momento, nenhuma arma foi encontrada e nenhum suspeito preso.
A história da pastora se repete
Também no Rio de Janeiro, Heloísa dos Santos Silva, de 3 anos, foi baleada na cabeça por um agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A menina foi atingida dentro do carro dos pais, na Baixada Fluminense, em setembro de 2023. Ela ficou internada por 10 dias e acabou falecendo por uma parada cardiorrespiratória.
Outro caso que ficou marcado foi o de Eloá Passos. A menina de 5 anos foi atingida por uma bala perdida em uma comemoração da família, enquanto brincava dentro de casa. A fatalidade aconteceu em agosto de 2023, em Ilha do Governador, no Rio.
* Sob supervisão de Lilian Coelho