![Polícia Federal investiga incêndios criminosos no Pantanal](https://brasil.perfil.com/wp-content/uploads/2024/10/inc-pantanal.jpg)
A Polícia Federal (PF) iniciou uma série de operações na região de Corumbá, Mato Grosso do Sul, visando combater delitos relacionados a incêndios florestais, desmatamento, exploração ilegal de terras públicas e outros crimes.
A ação faz parte da Operação “Arraial São João”, que é uma resposta à crescente criminalidade ambiental na área. De acordo com a Agência Brasil, na quinta-feira (10), foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, reforçando o empenho das autoridades em enfrentar estas infrações.
Contexto e motivações da operação da Polícia Federal
As investigações da Polícia Federal revelaram que a área afetada pelos incêndios tem sido alvo recorrente de atividades ilegais. Criminosos utilizam táticas de grilagem, realizando fraudes em órgãos governamentais para tomar posse dessas terras. Além disso, há fortes indicações de uso da área devastada para práticas irregulares, como o manejo de gado proveniente ilegalmente da Bolívia, intensificando a exploração econômica da região.
Impacto e repercussão dos crimes
De acordo com a perícia realizada pela Polícia Federal, cerca de 30 mil hectares do bioma pantanal foram consumidos pelo fogo, ação credenciada aos investigados. Esse devastador incêndio chamou atenção nacional durante o Arraial São João, evento cultural significativo em Corumbá, exacerbando a sensação de urgência e necessitando de uma ação firme das autoridades. As imagens das margens do Rio Paraguai em chamas causaram comoção pública e, por consequência, destacaram a necessidade de proteção ambiental na região.
Punições e acusações
Os envolvidos na operação policial enfrentam uma série de acusações, que incluem iniciar incêndios em florestas, desmatamento sem autorização, exploração econômica de áreas públicas e falsidade ideológica. Além disso, os suspeitos podem responder por associação criminosa devido à organização e execução conjunta de tais atividades ilícitas. A PF está empenhada em garantir que os responsáveis sejam levados à justiça, visando inibir futuros crimes ambientais.
Débora Ávila é brigadista do Prevfogo/ @ibamagov em Corumbá.
Débora entrou para a brigada após perder o filho Gabriel, de 5 meses, por complicações ocasionadas pela fumaça na crise de incêndios de 2020, ano recorde de queimadas no Pantanal. pic.twitter.com/VkHq7Qj0Ot— Governo do Brasil (@govbr) July 14, 2024