A recente frente fria que cruzou o Sul do Brasil já começa a influenciar o clima em Mato Grosso do Sul. Este fim de semana, marcado por uma elevação na nebulosidade, traz uma pequena trégua para o estado, que enfrenta um dos períodos mais secos do ano. Nos últimos dias, algumas das baixas taxas de umidade foram registradas, alcançando índices críticos de até 14%.
Em Campo Grande, a capital foi uma das mais afetadas, sendo considerada a segunda capital mais seca do Brasil nesta sexta-feira. Este aumento da nebulosidade, resultado da frente fria, proporciona um alívio na secura persistente, embora as temperaturas continuem elevadas e a umidade do ar ainda esteja em níveis preocupantes.
Como a frente fria está alterando o clima em Mato Grosso do Sul?
A partir desta sexta-feira, dia 5 de julho, observou-se um aumento considerável de nuvens nas regiões que fazem fronteira com o Paraguai, embora o dia continuasse quente e extremamente seco em todo o estado. Em Sonora, a situação foi ainda mais grave com umidade de apenas 14%, enquanto Amambai e Três Lagoas registraram, respectivamente, 15% e 16% de umidade relativa do ar.
Quais são as expectativas para hoje?
Domingo reserva uma surpresa para o sul de Mato Grosso do Sul com a previsão de chuva devido ao aprofundamento do ar polar. Este contraste térmico pode favorecer a formação de chuvas, especialmente nas cidades de Porto Murtinho, Dourados e Sete Quedas. Em Ponta Porã, o frio será mais intenso, com temperaturas variando entre 10 °C e 20 °C ao longo do dia.
Como a nova frente fria afetará o clima e as chuvas em Mato Grosso do Sul?
Na segunda-feira, uma nova frente fria avança, potencializando as condições para chuva e trazendo um declínio nas temperaturas em todo o estado. Cidades como Campo Grande e Bataguassu podem esperar precipitações já no início da semana, com o clima se tornando ainda mais fresco e nublado, especialmente nas áreas próximas à fronteira com o Paraguai.
Com a continuidade das baixas temperaturas, a chegada de terça-feira deve ser marcada por instabilidade, aumentando ainda mais a probabilidade de chuva, inclusive com chances de precipitação intensa no centro-sul e leste do estado. A região do Pantanal também receberá chuvas, ainda que não suficientes para reverter o cenário de seca estendido.
Esse panorama sugere um alívio temporário na secura de Mato Grosso do Sul, embora seja necessário continuar monitorando as condições climáticas para um planejamento adequado, especialmente em atividades agrícolas e gestão de recursos hídricos.
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