"Fatalidade"

PRF admite o uso de gás lacrimogêneo durante abordagem em Sergipe

No boletim de ocorrência, os agentes envolvidos na operação afirmam que a morte de Genivaldo foi “possivelmente devido a um mal súbito”.

PRF admite o uso de gás lacrimogêneo durante abordagem em Sergipe
Genivaldo morreu exatamente um ano após o caso da morte de George Floyd (Crédito: Reprodução/Instagram)

Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) admitiram o uso de gás lacrimogêneo e spray de pimenta durante a abordagem que resultou na morte de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, em Sergipe. A informação está em um boletim divulgado pela PRF nesta quinta-feira (26).

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No boletim de ocorrência, os agentes envolvidos na operação afirmam que a morte de Genivaldo foi “possivelmente devido a um mal súbito”. A PRF abriu um procedimento disciplinar para apurar a conduta dos policiais. A Polícia Federal (PF) vai investigar o caso, e disse, ao site de notícias g1, que não revelará os nomes dos policiais.

Genivaldo morreu após ser preso no porta-malas de uma viatura policial enquanto não conseguia respirar por conta do gás lacrimogêneo usado pelos policiais. O caso aconteceu na tarde desta quarta-feira (25) no município de Umbaúba, localizado a cerca de 100 km de Aracaju. De acordo com o Instituto Médico Legal (IML) de Sergipe, Genivaldo morreu por asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda.

No boletim, a PRF afirmou que a morte foi uma “fatalidade”:

“Diante dos delitos de desobediência e resistência, após ter sido empregado o uso diferenciado da força, tem-se por ocorrida uma fatalidade, desvinculada da ação policial legítima.”

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