ASSÉDIO MORAL

Professora denuncia diretora de escola municipal por perseguição: “não consigo dormir”

Professora está afastada após situação desencadear ansiedade e depressão; Semed diz que já apurou caso

Professora está afastada após situação de assédio moral desencadear ansiedade e depressão; Semed diz que já apurou caso.
Professora denuncia diretora de escola municipal por perseguição: “não consigo dormir” – Créditos: Canva

Uma professora de uma escola da rede municipal de Campo Grande denunciou a diretora da mesma unidade por assédio moral. Ela relata que teria sofrido ameaças, perseguição e difamações que a levaram ser afastada diante dos problemas psicológicos causados pelo estresse no trabalho, conforme laudo médico.

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A situação foi levada à ouvidoria do servidor da Prefeitura e um pedido de providências foi solicitado.

Estou afastada com laudo médico de transtorno de ansiedade e depressão”, lamentou. No laudo médico consta ainda que ela tem que fazer acompanhamento psiquiátrico, pois teve um “estresse muito grande em seu trabalho e teve piora significativa”, diz o laudo.

Perseguição e ameaça

Conforme a denúncia, a professora relata que, em maio de 2023, questionou um coordenador sobre implementações estratégicas no Plano Anual da escola, visto que, segundo a professora, há necessidade de realocação de conteúdo, porém para a administração da escola o plano tem que ser seguido à risca.

Segundo relato da servidora, protocolado em denúncia, ficou informada com a situação e precariedade do ensino, visto que os alunos fazem uso coletivo do livro didático por não terem material suficiente e, o mais grave, alunos de até 11 anos não sabem ler e escrever, sequer os próprios nomes.

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Diante da situação, a professora buscou orientação na própria Semed (Secretaria Municipal de Educação), onde foi informada de que o Plano Anual não precisa ser engessado, que serve como um norteador para o desenvolvimento dos conteúdos.

Ao descobrir que a professora havia procurado a Semed, a diretora a teria chamado em reunião, em que teria sido assediada moralmente, onde, ao lado da coordenadora, pedia satisfação por ter ‘quebrado a hierarquia’, não podendo fazer consultas diretas na Semed. Tudo conforme consta na denúncia formalizada pela servidora.

Uma ata feita pela diretora diz que ‘se tudo que for debatido for levado para o lado pessoal, então não poderemos dizer mais nada’. A ata foi lida em voz alta na presença de outros servidores, segundo a professora, de forma tendenciosa e direcionada a ela e que se sentiu coagida e intimidada.

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