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Queimadas no Pantanal estão controladas, mas seca histórica deixa Bombeiros em alerta

De janeiro a maio deste ano, o Pantanal registrou 775 focos de calor, número bem superior aos 90 registrados no mesmo período do ano passado

Foco de calor é um dos indicadores usados pelo CBMMS (Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul) no monitoramento de incêndios na região do Pantanal.
Pantanal – Crédito: José Medeiros – Gcom/MT

Foco de calor é um dos indicadores usados pelo CBMMS (Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul) no monitoramento de incêndios na região do Pantanal. De janeiro a maio deste ano, o Pantanal registrou 775 focos de calor, número bem superior aos 90 registrados no mesmo período do ano passado, como apontam os dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

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Segundo a tenente-coronel Tatiana de Oliveira, diretora de Proteção Ambiental do CBMMS, se comparar os dados de 2023 e 2024 no período de janeiro a maio, desconsiderando o número de queimadas autorizadas, a quantidade de incêndios é muito similar. Contudo, as previsões para 2024 não são favoráveis.

Até agora, o mês mais crítico do ano foi janeiro, quando foram registrados 310 focos. Março vem na sequência, com 176, e maio, que ainda nem terminou, vem em terceiro, com 122 focos identificados.

Só para comparar, dentro deste período, o maior registro em 2023 foi no mês de maio, com 33 focos. Assim, 2024 só fica atrás de 2020, quando o Pantanal registrou 2.128 focos ativos de queimadas.

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