Depois de mais de 24 horas, a rebelião no presídio de Segurança Máxima Antônio Amaro, em Rio Branco, no Acre, acabou na manhã desta quinta-feira (27). O gabinete de crise montado pelas autoridades informou que cinco detentos foram mortos durante o processo.
O policial que foi mantido refém pelos presos foi liberado e, em seguida, encaminhado a um pronto-socorro da capital. Em nota, o gabinete informou que “a polícia técnica e judiciária já estão no local para fazer o processo de identificação dos corpos“. De acordo com o portal g1, a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp) detalhou que os presidiários renderam os policiais e tiveram acesso à sala de armas.
A unidade tem, ao todo, 99 detentos separados em pavilhões, e todos exercem poder de liderança nos grupos criminosos que fazem parte.
“Os delegados Lucas Pereira Santos e Leonardo Santa Bárbara da Polícia Civil irão fazer oitivas dos agentes e testemunhas no presídio. Outros três promotores de justiça, Bernardo Fiterman Albano, Rodrigo Curti e Antônio Rodrigues, do Ministério Público, também estão no local“, completou a nota do gabinete.
A estrada de acesso à unidade prisional continua bloqueada. Como as visitas foram suspensas desde ontem (26), familiares permanecem no local à espera de informações.