Em Sorocaba, cidade localizada no interior de São Paulo, mães de alunas do Colégio Uirapuru denunciaram a adulteração de fotos de suas filhas através de um aplicativo de inteligência artificial. As imagens teriam sido modificadas para criar conteúdo inapropriado, como “falsos nudes”.
A denúncia foi formalizada na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Sorocaba na terça-feira (13). O caso foi registrado com base no artigo que trata do uso de “criança ou adolescente em cena de sexo explícito”, segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP).
As fotos adulteradas foram criadas a partir de um aplicativo de inteligência artificial, que possui a capacidade de modificar imagens de maneira sofisticada. Estes aplicativos, muitas vezes gratuitos e de fácil acesso, vêm sendo usados de maneira inadequada, causando problemas de privacidade e segurança.
Quais medidas estão sendo tomadas?
A investigação está sendo conduzida pela Delegacia de Defesa da Mulher de Sorocaba com o apoio da Secretaria de Segurança Pública.
Em nota enviada à CNN, o Colégio Uirapuru se posicionou oficialmente sobre o ocorrido. A instituição lamentou o incidente e informou que está acompanhando as investigações. O colégio também agradeceu a confiança das famílias e reafirmou seu empenho em proteger a comunidade escolar.
Como proteger menores de idade na era da inteligência artificial?
É fundamental conversar abertamente com os filhos sobre os riscos presentes no ambiente online, destacando a importância de preservar a privacidade. Configurações de privacidade mais rígidas nas redes sociais, aliadas à supervisão constante da atividade online e à atenção a comportamentos suspeitos, são medidas indispensáveis.
Além disso, é crucial que todos estejam informados sobre como proceder em casos de abuso ou exposição inadequada, recorrendo às autoridades competentes para realizar denúncias sempre que necessário. A proteção dos jovens no mundo digital exige vigilância constante e ações preventivas eficazes.
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