CRIME

Suspeito por traficar drogas pelos Correios é preso em BH

A polícia apreendeu em sua casa 140 pontos de LSD e ecstasy, maconha e skunk, junto com uma espécie de maconha adulterada, além de 4 mil reais em dinheiro

A polícia apreendeu na casa do suspeito 140 pontos de LSD e ecstasy, maconha e skunk, junto com uma espécie de maconha adulterada.
Conteúdo apreendido pela Polícia – Créditos: Polícia Civil BH

Nesta segunda-feira (19), um homem foi preso em flagrante em Belo Horizonte, suspeito de comandar um esquema de tráfico de drogas através dos Correios. No momento da prisão ele portava um pacote com a droga conhecida como skunk e tentou se desfazer do entorpecente atirando-o para o alto. Este foi pouco depois recuperado pelos policiais.

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A polícia apreendeu em sua casa 140 pontos de LSD e ecstasy, maconha e skunk junto com uma espécie de maconha adulterada, além de 4 mil reais em dinheiro.

“Em uma tentativa desesperada, ele gritou, e a namorada dele, assustada, jogou drogas pelo vaso. Algumas foram descartadas e outras retornaram. Na caixa de esgoto também havia entorpecentes”, informou o delegado Davi Moraes, que está à frente das investigações, em entrevista à CNN.

Segundo declaração da polícia, a prisão foi resultado de ação conjunta com o Departamento Estadual de Combate ao Narcotráfico (Denarc) e o setor de Inteligência dos Correios.

O chefe do Denarc, delegado Rodolfo Tadeu Machado, classificou para a CNN o caso como um “tráfico gourmet”. Esse é um modelo de envio de drogas através de um serviço de envio. Machado completou, afirmando que o suspeito utilizou de sua posição privilegiada para driblar os órgãos preventivos. Ele é um engenheiro civil de 28 anos e de classe média-alta.

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A namorada do suspeito, de 38 anos, foi testemunha. Ela afirmou que ele realizava seus contatos através de aplicativos de comunicação, pelos quais vendia as drogas para conhecidos e pessoas de seu círculo social.

“Ele tentou manter uma rede de clientela que conhecia, acreditando estar mais seguro assim, mas as informações constam que ele já tinha realizado contato com mais de 400 pessoas”, acrescentou o delegado Moraes.

Agora, as investigações seguem em curso, em tentativa de identificar os fornecedores das drogas e as pessoas que compravam.

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*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini

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