O governo de São Paulo confirmou, na manhã deste domingo (5), a sétima morte em decorrência das fortes chuvas que atingiram o estado na sexta-feira (3). De acordo com a Defesa Civil, as mortes estão relacionadas ao temporal que causou queda de árvores, muros e paredes.
De acordo com a gestão estadual, o sétimo caso ocorreu em Ilhabela, após uma embarcação naufragar. Um dos tripulantes não resistiu. Outros dois foram socorridos e encaminhados ao serviço de saúde do município.
As outras mortes foram de uma pessoa em Limeira, atingida por um muro; uma em Osasco, após queda de árvore sobre um carro; uma em Santo André, atingida por destroços que caíram de um prédio; uma em Suzano e duas na capital, todas após quedas de árvores.
As Defesas Civis estadual e municipais e o Corpo de Bombeiros registraram mais de 2 mil chamados em ocorrências em 40 cidades.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) lamentou, por meio das redes sociais, as mortes: “Todo o Estado de São Paulo sofreu com um evento climático extremo, marcado por chuva de grande intensidade e fortes rajadas de vento, sendo a região metropolitana de Campinas a mais atingida”, escreveu.
Após 43 horas do apagão que atingiu o estado de São Paulo na tarde da última sexta-feira (3), ao menos 1 milhão de pessoas seguem sem energia, segundo o último boletim divulgado pela Enel, às 8h deste domingo. A luz deve voltar de forma geral só na terça-feira (7). Essa é a previsão divulgada pela empresa para a normalização total do serviço. “Devido à complexidade do reparo e a necessidade de reconstrução de trechos da rede, com substituição de cabos, postes e transformadores, alguns casos podem levar mais tempo”, diz a Enel.
Nas redes sociais, consumidores e comerciantes se queixam dos inúmeros prejuízos em decorrência das fortes chuvas e a falta de agilidade da concessionária Enel em resolver a falta de energia.
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