O Uber Eats, famoso aplicativo de delivery, não irá mais realizar entregas de restaurantes a partir do dia 8 de março. Em anúncio realizado nesta quinta-feira (6), a empresa disse que continuará funcionando, mas somente para itens de supermercados e outras lojas.
O anúncio ocorreu um dia depois do presidente Jair Bolsonaro (PL) sancionar projeto de lei que obriga aplicativos a contratar para seus entregadores um seguro para acidentes durante o trabalho.
“A partir de agora, a empresa vai trabalhar em duas frentes: com a Cornershop by Uber, para serviços de intermediação de entrega de compras de supermercados, atacadistas e lojas especializadas; e de entrega de pacotes pelo Uber Flash”, afirmou a empresa no comunicado.
Usuários com créditos no aplicativo podem gastá-los em entregas de restaurantes até o dia 7 de março. Depois disso, podem utilizar o valor nos outros serviços oferecidos pela empresa.
O mercado de deliverys no Brasil é dominado pelo iFood, com mais de 70% de participação. Em março, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) proibiu o IFood de firmar novos contratos de exclusividade com restaurantes após uma reclamação conjunta do Uber Eats e do Rappi.
Não é a primeira vez que aplicativos de entrega e transporte decidem parar de operar no Brasil. Em 2019, o aplicativo Glovo encerrou as atividades no país após um ano de funcionamento, alegando dificuldades por causa da alta competitividade.
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