Ao longo de sua história no Brasil, o Chevrolet Astra Sedan destacou-se por combinar conforto, espaço e uma mecânica considerada confiável por muitos de seus proprietários. Lançado no final dos anos 90, o modelo rapidamente se consolidou como uma opção robusta no segmento de sedãs médios, mantendo-se competitivo até sua descontinuação em 2011. Este artigo apresenta um panorama completo sobre a trajetória desse automóvel, suas versões, especificações e questões mecânicas frequentes enfrentadas pelos proprietários.
O Lançamento e Evolução do Astra Sedan
O Astra Sedan foi lançado em terras brasileiras em fevereiro de 1999. Inicialmente, as versões disponíveis eram a GL 1.8, GLS 2.0 e o GLS 2.0 com motor 16V, ofertando potências que variavam entre 110 e 128 cavalos. Apesar de a versão GL ser bastante básica, a GLS já oferecia uma lista de itens de série mais atraente, como trio elétrico e direção eletro-hidráulica, além de opcionais interessantes, como teto solar e freios ABS.
Nos anos seguintes, o modelo passou por diversas atualizações, tanto em termos de motorização quanto no design. Em 2001, destacou-se a introdução do motor 2.0 16V com potência aumentada para 136 cv, e em 2004, a estreia da tecnologia Flexpower, que oferecia 127,6 cv com gasolina e 121 cv com álcool. Ao longo dos anos, novas versões foram sendo lançadas, como o Advantage e o Expression, focando em entregar um melhor custo-benefício aos consumidores.
O Desempenho e Economia do Astra Sedan
Equipado com um potente motor 2.0, o Astra Sedan era reconhecido por seu desempenho vigoroso. Contudo, a eficiência de combustível sempre foi uma de suas desvantagens. Em média, o consumo na cidade girava em torno de 7 km/l quando abastecido com álcool. A partir de 2009, a potência do motor foi otimizada, atingindo 140 cv com o uso de álcool, o que também melhorou ligeiramente o torque, tornando o veículo mais responsivo.
Aspectos Positivos e Problemas Comuns
Embora considerado tecnologicamente defasado após seus contemporâneos, o Astra Sedan era elogiado por sua durabilidade mecânica. Problemas recorrentes, no entanto, foram relatados ao longo de sua vida útil. Entre eles, falhas em questões como sobreaquecimento do motor devido a problemas na válvula termostática e defeitos na direção eletro-hidráulica destacam-se, esta última sendo substituída pela direção hidráulica pelos custos elevados de manutenção e robustez.
O modelo também apresentou problemas nas travas das portas e porta-malas em suas unidades mais antigas, além de problemas no computador de bordo devido à queima de leds, o que tornava a leitura de informações um desafio para o condutor. Na suspensão, ruídos causados por folgas ou trincas na bieleta também eram relatados, indicando a necessidade de manutenção cuidadosa nestes aspectos.
Substituição e Legado do Astra Sedan
A saída de linha do Chevrolet Astra Sedan no Brasil foi resultado de uma estratégia de mercado da General Motors do Brasil. Em 2011, a empresa introduziu o Chevrolet Cobalt e o Chevrolet Sonic como sucessores no segmento de sedãs compactos e médios. Mesmo fora de produção, o Astra deixou um legado de um veículo familiar espaçoso, com bom índice de satisfação em várias gerações de motoristas, destacando-se ainda pela facilidade de encontrar peças de reposição em todo o país.
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