As montadoras internacionais que desejavam operar e produzir modelos na China tiveram que se associar a uma empresa local do setor, já que o país asiático obrigou essas empresas estrangeiras a aceitarem essa modalidade para proteger a indústria do país asiático.
Esse regulamento está em vigor desde 1994, mas conforme revelado pela Quatro Rodas, desde 1º de janeiro foi revogado, já que o Ministério do Comércio da China anunciou que as montadoras poderão operar de forma independente.
Durante os primeiros anos, as negociações eram permitidas, desde que houvesse uma ação 50/50. Isso significa que metade corresponderia à empresa local e o restante à estrangeira.
No entanto, o protecionismo industrial do gigante asiático começou a declinar em 2018, quando a participação local mínima exigida caiu para 30 por cento. Isso permitiu que as empresas chinesas obtivessem certos lucros e adotassem a tecnologia de seus parceiros.
Agora, a independência para operar será total e associações como as da Honda, Renault, General Motors, Nissan, Volkswagen, Ford e Peugeot, entre outras, com marcas como SAIC, FAW, BAIC, Changan, não devem mais ser. estabelecido. JMC ou Dongeng, para citar alguns.
Por exemplo, atualmente empresas automotivas como a Chevrolet têm seus centros de desenvolvimento na China e parte dos projetos são recriados em conjunto com outros modelos de origem asiática. Outro caso é o da Ford, já que existem derivados que dão vida a modelos conhecidos em diversos mercados, como o Territory, um SUV que desce do JMC Yusheng S330.
Até mesmo a Peugeot Landtrek, a nova picape do leão, é derivada da Changan’s Kaicene F70.
*Texto publicado originalmente no site Parabrisas, da PERFIL Argentina.