Montadoras estrangeiras não devem mais fazer parceria com marcas chinesas

Terminais internacionais agora poderão operar no país asiático sem a necessidade de procurar um parceiro local. Isso permitiria o nascimento de novos modelos produzidos naquele país, sem nenhum derivado envolvido

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Trabalhadores constroem carros BMW série 3 na fábrica da BMW em Munique durante uma visita guiada após a cerimônia de abertura do BMW World em 17 de outubro de 2007 em Munique, Alemanha. BMW World é um edifício representativo e arquitetônico espetacular ao lado da sede da BMW. É multifuncional, combinando entrega de carro e museu. (Foto de Johannes Simon / Getty Images)

As montadoras internacionais que desejavam operar e produzir modelos na China tiveram que se associar a uma empresa local do setor, já que o país asiático obrigou essas empresas estrangeiras a aceitarem essa modalidade para proteger a indústria do país asiático.

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Esse regulamento está em vigor desde 1994, mas conforme revelado pela Quatro Rodas, desde 1º de janeiro foi revogado, já que o Ministério do Comércio da China anunciou que as montadoras poderão operar de forma independente.

Durante os primeiros anos, as negociações eram permitidas, desde que houvesse uma ação 50/50. Isso significa que metade corresponderia à empresa local e o restante à estrangeira.

No entanto, o protecionismo industrial do gigante asiático começou a declinar em 2018, quando a participação local mínima exigida caiu para 30 por cento. Isso permitiu que as empresas chinesas obtivessem certos lucros e adotassem a tecnologia de seus parceiros.

Agora, a independência para operar será total e associações como as da Honda, Renault, General Motors, Nissan, Volkswagen, Ford e Peugeot, entre outras, com marcas como SAIC, FAW, BAIC, Changan, não devem mais ser. estabelecido. JMC ou Dongeng, para citar alguns.

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Por exemplo, atualmente empresas automotivas como a Chevrolet têm seus centros de desenvolvimento na China e parte dos projetos são recriados em conjunto com outros modelos de origem asiática. Outro caso é o da Ford, já que existem derivados que dão vida a modelos conhecidos em diversos mercados, como o Territory, um SUV que desce do JMC Yusheng S330.

Até mesmo a Peugeot Landtrek, a nova picape do leão, é derivada da Changan’s Kaicene F70.

*Texto publicado originalmente no site Parabrisas, da PERFIL Argentina.

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