As pessoas residentes no hemisfério Norte serão agraciados no dia 8 de abril, com um dos mais belos fenômenos astronômicos visíveis a olho nu – o eclipse solar total. O principal ponto de visibilidade será os Estados Unidos, que se prepara logisticamente para o aumento do turismo nesta data, nas localidades que terão a visão mais privilegiada.
Infelizmente, na América do Sul o fenômeno não será visível. “É um eclipse que irá ocorrer no hemisfério norte, então a gente aqui só vai ouvir falar”, brinca Hamilton Correa, professor de física da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) e Coordenador de Capacitação da Casa da Ciência de Campo Grande.
Segundo ele, um eclipse lunar pode anteceder ou suceder um eclipse solar e vice-versa. “Este eclipse solar vai acontecer logo após ter acontecido o eclipse lunar, sendo muito comum isso acontecer”, destacou o professor.
Mas agora o próximo eclipse solar com boa observação pode demorar a acontecer. “Vai demorar um pouquinho, o último de boa observação foi o que aconteceu ano passado, em que foi montado inclusive uma cobertura no Parque das Nações Indígenas”, lembra o professor.
O próximo eclipse solar será um do tipo anular, no dia 2 de outubro, que será visível sobre o Oceano Pacífico, Havaí, noroeste da Ilha de Páscoa, sul do Chile e Argentina e partes da Antártica, com possibilidade de ser avistado nos estados do sul do Brasil.
*Leia reportagem completa em Midiamax