Um estudo coordenado pela Fundação Nacional de Ciências dos Estados Unidos (NSF), revelou uma nova imagem com detalhes da Via Láctea nunca vistos antes. O mapa foi divulgado nesta quinta-feira (19) e sinaliza a segunda fase de uma das maiores pesquisas de rastreio da galáxia a qual o Sistema Solar pertence.
Foram levantados mais de 10 terabytes de informação sobre a Via Láctea durante dois anos até a conclusão. Por volta de 3,32 bilhões de objetos foram identificados, possivelmente o maior dos catálogos deste tipo.
O estudo contou com dados da Câmera de Energia Escura do Observatório Interamericano Cerro Tololo (CTIO) que fica nos Andes, no Chile. O CTIO está localizado a mais de 2.200 metros de altitude e é considerado um dos complexos de telescópios astronômicos do mundo. Essa posição privilegiada proporcionou uma visão favorecida do Hemisfério Sul.
O estudo, cujo principal autor do estudo é o aluno de pós-graduação da Universidade de Harvard, Andrew Saydjari, foi publicado nesta semana no Astrophysical Journal Supplement. O mesmo grupo de pesquisa publicou dados da pesquisa pela primeira vez em 2017, quando 2 bilhões de objetos foram identificados.
Eles informaram em comunicado na última quarta-feira (18) que nesta segunda publicação foram identificadas mais de 21.400 exposições individuais do céu do Hemisfério Sul. Esse número corresponde a 6,5% de todo o céu noturno.
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