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Banco dos EUA prevê inflação de 40% e forte crescimento no PIB da Argentina em 2025

Esses números diferem significativamente da queda de 3,6% e do aumento projetado de 200% nos preços ao consumidor para 2024

O influente banco de investimento dos Estados Unidos, JPMorgan & Chase Co, projetou que, apesar da economia argentina atravessar um difícil 2024, devido à estagflação, o panorama para os próximos anos é mais do que otimista, prevendo um sólido crescimento em 2025.
Banco JP Morgan & Chase – Créditos: Bloomberg

O influente banco de investimento dos Estados Unidos, JPMorgan & Chase Co, projetou que, apesar da economia argentina atravessar um difícil 2024, devido à estagflação, o panorama para os próximos anos é mais do que otimista, prevendo um sólido crescimento em 2025.

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Segundo um relatório, a equipe de especialistas da instituição previu que o governo de Javier Milei poderia enfrentar uma inflação de 40% e um crescimento do PIB de 5,2% no próximo ano.

Esses números diferem significativamente da queda de 3,6% e do aumento projetado de 200% nos preços ao consumidor para 2024, o que representa dados muito importantes para a administração da “La Libertad Avanza”.

É que essas estimativas são mais otimistas que a média do mercado, que prevê um crescimento econômico de 3-4% e uma inflação próxima a 60% para o próximo ano, de acordo com a última Enquete de Expectativas de Mercado (REM) publicado pelo Banco Central da Argentina.

É importante lembrar que o Índice de Preços ao Consumidor registrou um aumento de 25% em dezembro de 2023, ao qual se somou, neste ano, um aumento de 20% em janeiro e 13% em fevereiro. Em março, as medições privadas variam entre 11 e 13 por cento, o que indica uma tendência de queda, que poderia se reforçar em maio, considerando a previsão de que os dados do INDEC cheguem a um dígito.

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“O maior feito é ter evitado a hiperinflação”, vangloriou-se Milei, em declarações recentes à CNN en Español, ao mesmo tempo em que criticou a gestão de Alberto Fernández.

“Nós pensávamos em alcançar o déficit zero para o ano inteiro de 2024 e o fizemos com tanta força que o alcançamos no primeiro mês do ano. Isso implicou cortar a emissão monetária”, explicou e previu: “Março é um mês difícil, muito difícil por causa da sazonalidade, mas em algum momento a taxa de inflação vai desabar da mesma forma que o dólar desabou.”


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