Bolsa Família 2025: Sem reajuste e orçamento menor – O que isso significa?

Bolsa Família sem aumento em 2025: governo prioriza poder de compra e responsabilidade fiscal, diz ministro Wellington Dias

Bolsa Família 2025: Sem reajuste e orçamento menor – O que isso significa?
– Créditos: depositphotos.com / joasouza

Em 2025, o valor repassado pelo Bolsa Família não deve sofrer aumento, conforme informações do ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias. Ele destacou que, com a inflação controlada, o poder de compra dos brasileiros está mantido, justificando a manutenção dos recursos destinados ao programa social. Além disso, o governo prevê um Orçamento de 2025 com R$ 1,4 bilhão a menos para o Bolsa Família em comparação com 2024. Isso significa que o valor total reservado para o programa social, que em 2024 foi de R$ 168,6 bilhões, será de R$ 167,2 bilhões em 2025, contribuindo para a decisão de não reajustar os pagamentos.

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O Ministério do Planejamento está prestes a finalizar o Orçamento de 2025, que será apresentado na próxima semana, definindo os gastos de cada ministério. Atualmente, as famílias atendidas pelo Bolsa Família recebem, em média, R$ 681,09 mensais, e essa quantia deve continuar a mesma no próximo ano.

Como será o reajuste do Bolsa Família em 2025?

O ministro Wellington Dias afirmou que um possível reajuste do Bolsa Família poderá ser considerado caso o governo perceba que a inflação está impactando significativamente a população de baixa renda. Ele destacou a importância de garantir que os beneficiários do programa mantenham seu poder de compra, essencial para retirar o Brasil do Mapa da Fome.

Dias ressaltou que o governo está vigilante e disposto a ajustar o valor do Bolsa Família, se necessário, para assegurar que o programa não apenas ofereça suporte financeiro, mas também promova dignidade aos mais vulneráveis.

Quais os benefícios de renda do Bolsa Família atualmente?

Os valores dos benefícios do Bolsa Família em 2025 são os seguintes:

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  • Benefício de Renda de Cidadania (BRC): R$ 142 por pessoa da família.
  • Benefício Complementar (BCO): Garante que todas as famílias beneficiadas recebam, no mínimo, R$ 600.
  • Benefício Extraordinário de Transição (BET): Garante que todos os beneficiários não recebam valores menores do que recebiam no programa anterior, o Auxílio Brasil. O pagamento está confirmado até maio de 2025.
  • Benefício Primeira Infância (BPI): R$ 150 a mais por criança de zero a sete anos incompletos.
  • Benefício Variável Familiar (BVF): R$ 50 pagos a mais para gestantes e crianças/adolescentes de 7 a 18 anos incompletos.
  • Benefício Variável Familiar Nutriz (BVN): R$ 50 pagos para cada membro da família com até sete meses incompletos (nutriz), com início das transferências em setembro.

Segundo o ministro Wellington Dias, atualmente, os benefícios somam um valor médio de R$ 230 por pessoa. Esse valor considera todos os benefícios atualmente em vigor, como o Benefício de Renda de Cidadania, o Benefício Complementar, o Benefício Primeira Infância e o Benefício Variável Familiar.

Como o governo manterá o Bolsa Família com orçamento reduzido?

O governo acredita que, com a inflação controlada, o poder de compra das famílias beneficiárias do Bolsa Família não será afetado, mesmo sem um aumento no valor repassado. O foco principal é manter a efetividade do programa sem comprometer o orçamento federal. Porém, o governo também reduziu a previsão de recursos para o Bolsa Família em R$ 1,4 bilhão, em comparação com 2024, totalizando R$ 167,2 bilhões para 2025.

Segundo Wellington Dias, a prioridade é garantir que os beneficiários continuem sendo assistidos de forma digna, sem abrir mão da responsabilidade fiscal. Essa estratégia visa também criar um ambiente econômico mais estável e previsível para o país.

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O Ministério da Cidadania está atento aos indicadores econômicos e disposto a realizar ajustes se necessário. A vigilância constante é essencial para que o programa continue cumprindo seu papel de combate à fome e melhoria das condições de vida.

Para a população de baixa renda, é fundamental ter um programa que não só ofereça suporte financeiro, mas que também promova inclusão e oportunidades de crescimento. O Bolsa Família continua sendo uma ferramenta vital neste contexto, e a decisão sobre o reajuste será tomada com cautela, sempre visando o bem-estar dos beneficiários.

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