VAI TER CORTE?

Copom se reúne hoje e analistas esperam queda da taxa Selic

Decisão do Banco Central deve sair até amanhã, quarta-feira (2); parte do mercado aposta em redução de 0,25%

Copom se reúne hoje e analistas esperam queda na taxa Selic
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, (BC), presidido por Roberto Campos Neto, se reúne hoje e deve decidir por promover o primeiro corte na txa Selic (Crédito Foto: Lula Marques/Agência Brasil)

Depois de um ano com a taxa Selic estacionada nos 13,75%, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) deve decidir por promover o primeiro corte nesta semana. Há uma ampla expectativa de economistas e especialistas, após os primeiros sinais dados pelo próprio Copom nos comunicados de seu último encontro, em junho.

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O Copom inicia a reunião nesta terça (1º), que se estenderá até quarta-feira (2), quando, depois das 18h30, irá publicar o resultado e um comunicado justificando a decisão.

A principal dúvida, agora, está em torno de qual deve ser a magnitude do corte da taxa Selic. Parte dos economistas e agências aposta em uma redução mais cautelosa, de 0,25%; já outra parcela acredita que é possível haver um corte de 0,5%. Ha, por fim, um terceiro grupo que se encontra entre as duas possibilidades.

Um consenso entre as previsões e análises, contudo, é de que a decisão não deverá ser unânime pelo recuo no índice da taxa básica de juros; ou seja, há uma parte dos diretores do Copom que deve votar por um corte mais brando, enquanto outra parcela deve defender uma redução mais agressiva já neste encontro.

A queda na taxa de desemprego, expectativas de inflação ainda altas para o ano que vem e o fato de os bancos centrais dos Estados Unidos e da Europa ainda estarem subindo juros são os fatores mencionados pelo J.P.Morgan para sustentar sua principal aposta, ainda, pelo corte mais brando, de 0,25 ponto, nesta reunião.

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“Entretanto, uma tendência de desaceleração da inflação, alimentada pela normalização das cadeias de produção global e da apreciação do real [frente ao dólar] podem ter aberto espaço para um primeiro movimento mais agressivo”, segundo o J.P. Morgan.

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