reformulação econômica

Diretor do FMI pede “maior qualidade” nos ajustes financeiros de Milei

Rodrigo Valdés discursou no Fórum IEFA LATAM 2024, em Buenos Aires

O Diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI), Rodrigo Valdés, avaliou o programa econômico do governo argentino.
Rodrigo Valdés discursa no IEFA – Créditos: IEFA/Divulgação

O Diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional (FMI), Rodrigo Valdés, avaliou o programa econômico do governo argentino. Embora tenha elogiado os resultados alcançados, com os superávits fiscais em janeiro e fevereiro, ele pediu uma melhoria na qualidade do ajuste.

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“A qualidade, quero enfatizar, não a quantidade”, indicou no Fórum IEFA LATAM 2024, que ocorre nesta terça-feira, com continuidade amanhã, no Hotel Four Seasons de Buenos Aires. Durante a tarde deste 26 de março, está previsto um discurso do presidente Javier Milei perante líderes da indústria, economia e tecnologia na região.

Além disso, o diretor do FMI tem prevista uma reunião nas próximas horas com o ministro da Economia, Luis Caputo, em meio às especulações sobre um novo acordo.

Na perspectiva de Valdés, “as novas autoridades estão implementando de forma decisiva um plano ambicioso de estabilização para afastar a economia da crise e restaurar a macroestabilidade”.

Como indicou o funcionário do Fundo, sob a liderança de Kristalina Georgieva, o plano do governo “está focado em uma âncora fiscal muito forte que elimina completamente qualquer financiamento do Banco Central ao governo, ao mesmo tempo que combina políticas para reduzir a inflação, aumentar as reservas ou também reorganizar as distorções que estão impedindo o crescimento no país”.

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Respaldar os “setores mais vulneráveis da sociedade”, foi o pedido do diretor do FMI

No entanto, ele insistiu que “a herança foi pesada”, apontando para a gestão de Alberto Fernández, e destacou que o caminho para a estabilização “nunca foi fácil”. Nesse sentido, ele enfatizou a necessidade de implementar “políticas sólidas em todas as áreas”.

Diante disso, ele destacou a importância para o FMI de “manter os esforços” para apoiar os “setores mais vulneráveis da sociedade”, evitando que o ajuste recaia “de forma desproporcional sobre as famílias trabalhadoras”.

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*Leia a matéria completa (em espanhol) em Perfil.com

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