![Num dia de tensões domésticas e externas no mercado financeiro, o dólar aproximou-se de R$ 5,19 e fechou no maior nível em mais de um ano. A bolsa de valores caiu quase 0,5% e teve o quarto recuo consecutivo.](https://brasil.perfil.com/wp-content/uploads/2023/10/Abre-Perfil-Brasil-REDIMENSIONADO-59.jpg)
O dólar comercial fechou esta terça-feira (30) com o mesmo valor do fechamento do dia anterior: R$ 4,95. Com isso, a moeda acumula um aumento de 1,91% ao longo do primeiro mês de 2024.
O Ibovespa, principal índice do mercado de ações do Brasil, caiu pelo segundo dia consecutivo e bateu 127.401,81 pontos, 0,89% menor. Em janeiro, houve um recuo de mais de 5% na métrica.
Por que?
O mercado ainda age em torno da revelação dos juros norte-americanos. Na quarta-feira (31), o Federal Reserve deve anunciar sua taxa inicial, que provavelmente, de acordo com expectativas, permanecerá no mesmo patamar, entre 5,25% e 5,5% ao ano.
Porém, a partir de maio, a expectativa do mercado é que os Estados Unidos comece seu período de cortes, assim, fortalecendo moedas mais “arriscadas”, como o real.
No Brasil, um boletim divulgado com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) revelou que a geração de empregos em 2023 foi 26,3% menor do que em 2022.
Semelhantemente, o Comitê de Política Monetária (Copom) também deve reunir-se para decidir a taxa de juros base brasileira, a Selic, na quarta-feira. De acordo com especialistas, deve haver um corte de meio ponto percentual no índice, de 11,75% para 11,25%.