sistema financeiro nacional

Governos locais poderão pegar até R$ 26 bi emprestados em 2024

Na primeira reunião do ano, o Conselho Monetário Nacional definiu os limites para contratações de operações de crédito internas pelos entes federados

Governos locais poderão pegar até R$ 26 bi emprestados em 2024
Conselho Monetário Nacional define limites de crédito – Crédito: José Cruz/Agência Brasil

Os estados, municípios e o Distrito Federal poderão pegar até R$ 26 bilhões emprestados no sistema financeiro nacional em 2024.

Publicidade

Na primeira reunião do ano, o Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu o volume global para contratações de operações de crédito internas pelos governos locais.

Dessa forma, dos R$ 26 bilhões, os governos estaduais e prefeituras poderão pegar até R$ 17 bilhões em empréstimos com garantia da União – em que o Tesouro Nacional cobre eventuais calotes – e R$ 9 bilhões em empréstimos sem garantia.

Operações de crédito

Desde já, o CMN estabeleceu sublimites para operações de crédito para empreendimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e para parcerias público-privadas (PPP).

Em relação ao PAC, os governos locais poderão pegar emprestados no sistema financeiro R$ 5 bilhões em crédito sem garantia da União e R$ 2 bilhões em crédito com garantia. Ainda assim, haverá um limite de R$ 2 bilhões sem garantia para as PPPs.

Publicidade

De acordo com o Tesouro Nacional, o maior valor para operações com garantia tem como objetivo estimular os governos locais a melhorar a gestão fiscal.

Ainda assim, os empréstimos com garantia da União só podem ser concedidos para entes públicos com capacidade de pagamento A e B.

O limite de crédito para órgãos e entidades da União foi mantido em R$ 625 milhões. O limite para Itaipu ficou em R$ 1,737 bilhão; para a Eletrobras Termonuclear totalizou R$ 2,714 bilhões.

Publicidade

Com a decisão, o limite de contratação de crédito por entes públicos caiu de R$ 37,125 bilhões para R$ 31,076 bilhões em 2024.

Desde dezembro de 2021, o CMN fixa os limites para o ano corrente e os dois anos seguintes.

O CMN é um órgão colegiado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto e a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

Publicidade

Assine nossa newsletter

Cadastre-se para receber grátis o Menu Executivo Perfil Brasil, com todo conteúdo, análises e a cobertura mais completa.

Grátis em sua caixa de entrada. Pode cancelar quando quiser.