
O Ibovespa terminou o mês de junho com a maior queda mensal desde março de 2020, que ficou marcado pelo impacto inicial da pandemia do coronavírus no mercado financeiro global. Naquele mês, o indicador teve queda de 29,9%.
No fechamento desta quinta-feira, o Ibovespa teve um recuo de 1,08%, a 98.542 pontos. Com o resultado, a queda mensal em junho foi de 11,50%, o que supera o resultado de abril deste ano (-10,1%). Além disso, a bolsa passou a acumular queda de 0,13% na semana e de 5,99% no ano.
No dia anterior, o Ibovespa fechou em queda de 0,96%, a 99.622 pontos.
Tensão no mercado
Em junho, o Ibovespa teve novo pregão contaminado pelo mau humor dos mercados no exterior, em meio aos temores de recessão global, e com os agentes financeiros monitorando o andamento da PEC dos Combustíveis em Brasília.
No Brasil, o foco continuava sobre a tramitação da PEC no Congresso, que recentemente reacendeu temores fiscais por aumentar os gastos públicos às vésperas das eleições.
Em abertura complicada para o mercado, Ibovespa perde ganhos da semana, e volta a operar na faixa dos 98 mil pontos pic.twitter.com/4pfYlShlA0
— Jornalista Luiz Otávio Oliveira (@lotaviooliveira) June 30, 2022