SEM RISCO

Ministro de Minas e Energia descarta desabastecimento após alta do petróleo em razão da guerra

Alexandre Silveira afirmou que a guerra entre Israel e Hamas não afeta diretamente o setor de energia

Ministro de Minas e Energia descarta desabastecimento após alta do petróleo em razão da guerra
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (Crédito Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, descartou nesta quarta-feira (18) o risco de desabastecimento de combustíveis no Brasil por causa do aumento do preço do petróleo no mercado internacional, em razão da guerra entre Israel e Hamas.

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“A Petrobras tem tido toda a responsabilidade na questão do suprimento de combustível no Brasil. Inclusive, essa responsabilidade é do Ministério de Minas e Energia, de manter qualidade de produto e garantia de suprimento”, declarou.

A Petrobras mudou sua política de preços em maio, para atender a um anseio do governo, que quer evitar grandes variações nos preços dos combustíveis. Antes, a empresa considerava os preços de cotação do barril de petróleo no mercado internacional.

O barril de petróleo do tipo Brent – usado como referência no mercado – estava sendo negociado a US$ 91,28. Isso representa uma alta de 1,5% em relação ao dia anterior e de 6,4% na comparação com a última quarta-feira (11).

De acordo com Silveira, “a Petrobras está trabalhando sempre observando a volatilidade [internacional], mas muito focada em seus custos internos. Foi isso que nós fizemos um compromisso com o povo. A Petrobras não precisa ser subserviente ao preço internacional”.

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Silveira afirmou que a guerra entre Israel e Hamas não afeta diretamente o setor de energia. O ministro destacou que Israel e Palestina não são Estados produtores de petróleo.

“Não são dois países produtores. Isso, na questão energética, nos dá, não conforto, mas certa estabilidade de que os reflexos não são reflexos diretos, são indiretos. […] Esse conflito não deixa de criar um clima de depressão econômica em consequência da insegurança que cria, em especial naquela região, mas também se estendendo por toda Europa”, afirmou.

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