Ministério da Economia

Paulo Guedes diz que Auxílio de R$ 600 e reajuste no IR dependem de reforma tributária

Além disso, o ministro afirmou que o governo pretende taxar dividendos de ganhos acima de R$ 500 mil por mês.

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Paulo Guedes (Créditos: Andressa Anholete/Getty Images)

O ministro da economia, Paulo Guedes, disse nesta quarta-feira (03) que o pagamento permanente de R$ 600 do Auxílio Brasil e o reajuste na tabela do imposto de renda dependem da aprovação da reforma tributária. Guedes participou de um evento da XP Investimento.

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“É possível dar um auxílio de 600? Ou fazer reajuste da tabela de Imposto de Renda? A resposta já está na reforma tributária”, disse o ministro. Até dezembro deste ano, o Auxílio Brasil, que começa ser pago em nove de agosto, terá um valor de R$ 600. A partir de janeiro, a princípio, o benefício passaria a ser de R$ 400.

Além disso, o ministro afirmou que o governo pretende taxar dividendos de ganhos acima de R$ 500 mil por mês. A ideia é de que caso o investidor ultrapasse esse valor, uma taxa de 15% sobre o excesso seja cobrada.

“Você não tem que ter vergonha de ser rico, tem que ter vergonha de não pagar imposto. Está correto, é o imperativo moral nosso. Como você emprega várias pessoas que pagam imposto e você não paga sobre de dividendos?”, afirmou Guedes.

Ainda segundo ele, o ministério pretende “transformar a previdência”, com a carteira verde e amarela. “Não conseguimos fazer regime de capitalização na reforma da previdência. Mas qualquer brasileiro vai ter, sem encargos trabalhistas, uma gestão privada de recursos. Essa indústria de acumulação e recursos vai precisar de educação financeira”, disse.

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