A parcela de famílias com dívidas – em atraso ou não – se manteve em 78% na passagem de dezembro de 2022 ao primeiro mês deste ano. Em janeiro do ano passado, o percentual era de 76,1%.
Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada hoje (08), no Rio de Janeiro, pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Entre aqueles que ganham até três salários mínimos, os endividados são 79,2%. Já aqueles que ganham mais de 10 salários são 74,4%. Dados que chamam a atenção de especialistas e acendem o alerta no consumidor.
INADIMPLÊNCIA
As famílias com dívidas em atraso, as chamadas inadimplentes, somam 29,9% do total, abaixo dos 30% de dezembro, mas acima dos 26,4% de janeiro do ano passado.
Entre aquelas com renda de até três salários mínimos, 38,7% são inadimplentes. Já entre os que ganham mais de dez salários, a inadimplência atinge 13,5%.
SEM CONDIÇÕES DE PAGAR
As famílias que não terão condições de pagar suas dívidas são 11,6%, percentual superior aos 11,3% de dezembro e aos 10,1% de janeiro de 2022.
O problema atinge 17,4% daqueles que ganham até três salários mínimos e 2,9% dos que ganham mais de dez salários.
Siga a gente no Google NotíciasA taxa é a mesma de dezembro de 2022. Famílias que ganham até 3 salários mínimos são as mais afetadas: https://t.co/shOZMtlOYc #ConexãoGloboNews
— GloboNews (@GloboNews) February 8, 2023