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Presidente da Petrobras afirma que “não há nada” que faça a estatal mexer nos preços

Em coletiva de imprensa, Jean Paul Prates falou sobre valores da gasolina e dividendos extraordinários

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Petrobras não vê razão para mexer nos preços de combustíveis por enquanto, afirmou o presidente da empresa, Jean Paul Prates, durante uma coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (18).

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“Estamos avaliando todas as condições de mercado. Não há razão para pânico nenhum agora”, disse.

Na última semana, o preço do petróleo Brent, referência para o comércio mundial, foi mais alto que US$ 90. Poucos dias antes do evento, recuou para US$ 87.

Em abril, o Brent chegou a passar por um período de volatilidade. No dia 5 do mês, atingiu o preço de US$ 91,17 por barril, maior valor desde outubro de 2023, desencadeado por receios de um conflito entre Israel e Irã.

Além do petróleo, o dólar também está mais distante da moeda brasileira – registrou uma alta de 8% na tarde desta quinta-fe9ra. Isso influencia o aumento da defasagem da gasolina em território nacional.

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Dividendos extraordinários da Petrobras

Outro assunto abordado no evento foi a distribuição dos dividendos extraordinários da Petrobras – eles representam uma parcela do lucro que será repartida entre os acionistas além do mínimo obrigatório.

De acordo com Prates, não há obstáculos para o repasse. O presidente da empresa explicou que a decisão caberá ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e incluiu que existe a possibilidade da distribuição ser integral.

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“A diretoria já tomou sua decisão. Fizemos a proposta, que está tecnicamente respaldada (para distribuir metade dos recursos)”, disse. “O governo vai orientar os membros do Conselho de Administração. Não está na pauta da próxima reunião do Conselho. Provavelmente, o tema pode ser deliberado durante a assembleia-geral de acionistas (em 25 de abril) ou depois da assembleia”.

Ainda em março, a Petrobras havia anunciado que iria reter os dividendos extraordinários do quarto trimestre de 2023, cujo lucro foi de 31 bilhões de reais. Na época, Prates chegou a defender a distribuição de metade do rendimento, mas o colegiado optou por transferir por volta de 44 bilhões de reais para uma conta de reserva.

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