CULTURA

O que o céu indígena tem a ensinar? Jovens contam teoria de anciões na maior feira científica de MS

Projeto teve início em setembro de 2022 e depoimentos serão reunidos, com a intenção de lançar um livro paradidático

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(Créditos: Graziela Rezende, Midiamax)

O sol e as estrelas e, dependendo da posição em que se encontram no céu, um significado. É este rico conhecimento, vindo dos anciões indígenas, que foram repassados aos mais novos e agora estão sendo apresentados na maior feira científica de Mato Grosso do Sul – a Integra 2023, na UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Em destaque, onde os alunos se apresentam a partir desta segunda-feira (23), a pergunta de longe já chama a atenção: “O que o céu indígena tem a nos ensinar?”

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“Eu pude sentar e ouvir as histórias da minha avó, uma indígena de 76 anos. Ela contou como foi o passado dela com o marido. É uma história que, na verdade, eu achei chocante por ser bem diferente do que vivemos hoje e até do tempo que eu era criança. Mas, para nós mais jovens da aldeia, aprendemos que cada estrela e lua tem um significado, além das fases delas”, contou ao Jornal Midiamax a estudante Edinara Lemos Polidoro, de 18 anos.

Na etnia terena, portanto, a lua nova é um momento em que eles pedem muitas coisas, geralmente apresentando uma criança, assim como fazem com os animais. No caso de uma estrela ao lado da lua, por exemplo, significa que um falecimento está próximo e é um momento em que a comunidade sempre fica mais atenta, já que pode entrar em luto. Já quando há um estrela ao lado da rua, por exemplo, é sinal de casamento, e chuva com sol haverá uma perda na família, de alguém bem próximo.

Leia a matéria completa em midiamax

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