Karina Pierantozzi Vergani, pediatra e pneumologista do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas, defende que “não há justificativa atual” para não voltar às aulas de forma presencial nas escolas.
Em entrevista à CNN, ela destaca que existem muitos estudos que mostram que o ambiente da escola não é um lugar de “supercontágio” da Covid-19. Karina ainda reforçou que existem alguns cuidados que precisam ser tomados, o primeiro deles é: que os pais levem seus filhos para tomarem a vacina. “Tem que seguir todos os cuidados que já são sabidos, higiene das mãos, uso de máscara, distanciamento e vacinas em massa para nossas crianças.”
A doutora disse também que estar fora das aulas de modo presencial é um grande prejuízo para as crianças e adolescentes. “O problema da criança que fica em casa é que isso afeta a saúde mental, causa depressão, ansiedade, fora a saúde física, com casos de obesidade, o retorno presencial mesmo no cenário atual da pandemia é essencial.”
“O retorno é muito importante para saúde mental e física das crianças, o tempo perdido não vai ser recuperado, mas daqui para frente vive outro cenário, não é o começo da pandemia, que não tinha vacinação e não conhecia a doença, a gente sabe como o vírus se comporta”, completou.
A Secretaria Municipal de Educação comunica que a volta às aulas será de forma 100% presencial a partir de 01/02/2022
— Município de Taquaritinga-SP (@TaquaSP) January 25, 2022
As equipes da Secretaria da Educação, gestores, professores e demais funcionários das escolas, desejam um início de ano letivo repleto de esperança. pic.twitter.com/UJhj9fZjWo