A PARTIR DE 2024

Sisu: governo define que programa terá só uma edição por ano

A pasta deve publicar nesta semana um edital com os detalhes da mudança e os novos cronogramas

A partir de 2024, haverá apenas uma edição por ano do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), sempre em janeiro/fevereiro.
(Crédito: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

O Ministério da Educação (MEC) deve publicar, ainda nesta semana, edital que prevê apenas uma edição por ano do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) a partir de 2024. O exame será sempre em janeiro/fevereiro. 

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O programa utiliza as notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para selecionar quem serão os novos alunos das universidades públicas participantes. A resolução com todos os detalhes e cronogramas será divulgada no Diário Oficial da União (DOU).

O Sisu é um mecanismo que centraliza as vagas disponíveis em instituições de ensino superior públicas — federais, estaduais e municipais. Para concorrer, os estudantes devem ter realizado a última edição do Enem e não podem ter zerado a prova de redação.

Durante a inscrição, é possível escolher até duas opções de curso, com a possibilidade de alterar essa escolha até o último dia do período de inscrição. Diariamente, durante este período, são divulgadas as notas de corte de cada curso, que são calculadas com base nas notas dos candidatos já inscritos.

O Sisu, criado em 2009 e em operação desde 2010, realiza duas edições anuais, oferecendo vagas tanto no primeiro quanto no segundo semestre. A primeira edição do ano geralmente conta com a maior participação de instituições e a maior oferta de vagas.

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Por exemplo, na primeira edição de 2023, foram ofertadas 226.399 vagas em 6.402 cursos de graduação, distribuídas entre 128 instituições de ensino, incluindo 63 universidades federais. A segunda edição do mesmo ano disponibilizou 51.277 vagas em 1.666 cursos de 65 instituições de educação superior.

No entanto, as edições do meio do ano enfrentam desafios, como altos índices de desistência e a presença de vagas remanescentes. Por conta disso, de acordo com o G1, fontes próximas ao MEC apontaram que a solução proposta é simplificar o processo no meio do ano, organizando um sistema mais simples e focando em candidatos que desejam mudar de curso, sem abrir novas vagas como é feito atualmente.

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