HISTÓRIA REAL

“Ainda Estou Aqui”: conheça a história que deu origem ao novo filme de Fernanda Torres

O longa foi exibido no Festival de Veneza no último final de semana e foi ovacionado por 10 minutos

As declarações de Jhonny Hooker foram feitas em redes sociais, onde ele expressou sua opinião de que Moore venceria
As declarações de Hooker foram feitas nas redes sociais, inicialmente no Instagram, onde ele expressou sua opinião de que Moore venceria – Créditos: Divulgação

A atriz Fernanda Torres, de 58 anos, roubou a cena no Festival de Cinema de Veneza no último domingo (1°) após a exibição do filme “Ainda Estou Aqui”. Dirigido por Walter Salles, o longa se baseia na história relatada no livro de mesmo nome de Marcelo Rubens Paiva, publicado em 2015.

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O enredo gira em torno dos terrores enfrentados pela família do jornalista e dramaturgo durante a ditadura militar no Brasil. O livro de Marcelo, que é um relato comovente sobre a perda de seu pai e a luta incansável de sua mãe, serve como base para o filme. Veja trailer:

“Ainda Estou Aqui” destaca tragédia familiar na ditadura

Filho do engenheiro e político Rubens Paiva, interpretado no filme pelo ator Selton Mello, e de Eunice Paiva, papel vivido por Fernanda Torres e também por Fernanda Montenegro, Marcelo Rubens Paiva narra o assassínio de seu pai e a contínua busca de sua mãe pelo amado.

Além de Marcelo, o casal teve quatro filhas: Vera Sílvia, Maria Eliana, Ana Lúcia e Maria Beatriz. Em 1971, no auge da ditadura, Rubens e Eunice Paiva foram presos juntamente com Eliana, a filha mais velha. Enquanto Eliana foi libertada na manhã seguinte, Eunice passou 12 dias na prisão antes de recuperar a liberdade.

Assim que saiu da prisão, Eunice iniciou uma busca pelo paradeiro de seu marido, que havia desaparecido. Ela solicitou diversas vezes ao governo brasileiro que investigasse o desaparecimento de Rubens. A resposta só veio mais de quatro décadas depois, em 2014, quando a Comissão Nacional da Verdade, criada para investigar os desaparecimentos e violações de direitos humanos durante a ditadura, confirmou que Rubens Paiva havia sido morto após ser torturado em janeiro de 1971.

O filme “Ainda Estou Aqui” foi ovacionado por 10 minutos após sua exibição no Festival de Veneza. A imprensa internacional elogiou o filme, classificando-o como uma “história poderosa”, “comovente” e “amável”.

 

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Críticos de cinema, inclusive, têm listado o longa entre os melhores filmes dos anos 2000.

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