No meio de uma busca frenética pelo ator Edson Caldas Barboza, desaparecido há cinco dias, sua esposa, Jennyffer Vieira, rompeu o silêncio e compartilhou detalhes angustiantes durante uma entrevista emocional no programa Bom Dia Rio, da Rede Globo.
Jennyffer revelou que seu último contato com Edson foi na sexta-feira (2), quando trocaram mensagens. No entanto, desde então, o ator não respondeu mais. “Eu perguntei ‘tá onde?’, ele respondeu ‘fazendo entrega’. Daí em diante ele não respondeu mais, não falou mais nada comigo”, lamentou.
O relato da esposa do ator trouxe à tona informações cruciais sobre os últimos movimentos de Edson antes de seu desaparecimento. Ela e o cunhado foram até o bar onde Edson foi visto pela última vez. Segundo Jennyffer, a dona do bar informou que Edson foi abordado por um homem enquanto estava lá. “Chamou ele, conversou, ele largou a cerveja, eles entraram no carro e saíram”, relatou.
Apesar dos esforços para obter imagens das câmeras de segurança do local e identificar o homem, Jennyffer lamentou que até o momento não obtiveram sucesso. “A dona do bar falou que é um rapaz pardo, moreno. Mas a gente não sabe, porque ainda não vimos as câmeras para tentar identificar essa pessoa”, explicou.
Desesperados por pistas, eles conseguiram rastrear o celular de Edson até o município de Japeri, na Baixada Fluminense. “A gente bateu de porta em porta, perguntamos, mostramos fotos dele. Aí conseguimos uma câmera que mostra o carro dele passando numa via de lá. Só que a gente não pode divulgar, justamente por causa da investigação”, disse Jennyffer.
Apelo nas redes sociais
Por fim, ela aproveitou a oportunidade para pedir ajuda nas buscas, compartilhando fotos de Edson e descrevendo o carro do marido: uma Fiat Doblô branca com o capô preto. “A placa é meio avermelhadinha”, detalhou.
Com a entrevista de Jennyffer, a esperança é que mais informações venham à tona e que a investigação sobre o desaparecimento de Edson Caldas Barboza avance, trazendo alívio para sua família e amigos. De todo modo, o apelo agora é por solidariedade e colaboração da comunidade para trazer Edson de volta para casa.
*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini