posse presidencial

Festival do Futuro tem homenagens a Pelé, Elza Soares e Gal Costa

Alguns imprevistos e o atraso na chegada de Lula não desanimaram o público, que não deixou a Esplanada dos Ministérios.

Festival do Futuro tem homenagens a Pelé, Elza Soares e Gal Costa
Alguns imprevistos e o atraso na chegada de Lula não desanimaram o público, que não deixou a Esplanada dos Ministérios. (crédito: Antonio Cruz/Agência Brasil)

O evento que reuniu mais de 60 artistas para celebrar a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Festival do Futuro, teve momentos de emoção na noite deste domingo (01), com homenagens a  Pelé, Elza Soares, e Gal Costa. Alguns imprevistos e o atraso na chegada de Lula não desanimaram o público, que não deixou a Esplanada dos Ministérios e interagiu com os cantores.

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Morta em janeiro do ano passado, a cantora Elza Soares, que batiza um dos palcos do festival, também foi lembrada. Por duas vezes, os artistas cantaram a música A Carne. Sucesso de Elza, a canção foi lançada em 2002 e traz críticas ao racismo e à escravidão, com o refrão “a carne mais barata do mercado é a carne negra”.

A homenagem a Pelé, morto na última quinta-feira (29) em decorrência de um câncer de cólon, começou por volta das 21h10, quando os telões começaram a exibir um vídeo com jogadas do Rei, inclusive o milésimo gol, acompanhado da mensagem “eterno Pelé”. Às 21h13, foi realizado uma salva de palmas ao jogador. Inicialmente previsto para durar um minuto, a salva de palmas durou quase o dobro do tempo.

Dez minutos antes, ocorreu uma homenagem a Gal Costa, que morreu no início de novembro após uma cirurgia no nariz. Um coro puxado pela cantora Thalma de Freitas e acompanhado por outros artistas do show Outra Vez Cantar cantou a música Divino Maravilhoso. Sucesso de Gal, a canção tem como refrão um pedido para aproveitar a vida: “É preciso estar atento e forte. Não temos tempo de temer a morte.”

Com direção musical de Danial Ganjaman, o show Outra Vez Cantar começou por volta das 19h40 e teve a participação de Alessandra Leão, Chico César, Geraldo Azevedo, Fernanda Takai, Francisco El Hombre e Luê, Johnny Hooker, Lirinha, Marcelo Jeneci, Odair José, Otto, Paulo Miklos, Tulipa Ruiz e Thalma de Freitas.

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Por volta das 20h55, um imprevisto quase comprometeu o fim da apresentação. Uma pane provocou o corte de som por cerca de dez minutos. Nesse tempo, o público não se desanimou e cantou o restante da música que estava sendo executada. Enquanto o problema era resolvido, a banda interagia com o público, que acompanhou os pedidos dos músicos.

A apresentação de Amanhã vai ser outro dia, com direção musical de Itamar Assiere, começou com cerca de 20 minutos de atraso e reuniu Aline Calixto, Fernanda Abreu, Jards Macalé, Maria Rita, Martinho da Vila, Paula Lima, Leoni, Renegado, Rogéria Holtz, Teresa Cristina, Romero Ferro, Zélia Duncan e Delacruz.

Expectativa

Os participantes do Festival do Futuro aguardaram com ansiedade o discurso do novo presidente, que compareceu à celebração artística e cultural. Inicialmente previsto para as 20h, o discurso atrasou. A chegada de Lula se deu por volta de 22h30.

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Antes do festival, Lula participou de recepção a chefes de Estado e de Governo e a delegações estrangeiras no Itamaraty. O evento estava previsto para começar por volta das 18h, mas a cerimônia de posse dos ministros e de revogação de decretos no Palácio do Planalto atrasou, afetando o cronograma. O presidente só chegou ao Ministério das Relações Exteriores por volta das 21h.

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