POLÊMICA

Filho de John Lennon fala sobre política: “Lembra quando Bolsonaro era o fascista?”

Sean Ono Lennon fez a postagem na mesma semana em que acontece a tensão entre Elon Musk e o ministro Alexandre de Moraes

Sean Ono Lennon fez a postagem na mesma semana em que acontece tensão entre Elon Musk e o ministro Alexandre de Moraes.
Sean Ono Lennon – Créditos: Getty Images

Sean Ono Lennon, o filho mais novo de John Lennon e Yoko Ono, causou furdunço no X, antigo Twitter, ao fazer uma postagem polêmica. Na última quarta-feira (10), ele ironizou a tensão política entre Governo brasileiro e Elon Musk, mencionando o ex-presidente Jair Bolsonaro. “Lembra quando Bolsonaro era o fascista? Pois é, eu também…”, escreveu.

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Agora, a publicação já passa das 23 mil curtidas e dos cinco mil compartilhamentos. Os comentários foram inundados com brasileiros, de diferentes opiniões.

Uma das pessoas que comentaram foi Nikolas Ferreira, atual deputado federal pelo estado de Minas Gerais. Ele escreveu que, na verdade, Bolsonaro não é fascista. Já Bia Kicis, deputada federal pelo Distrito Federal, argumentou de forma irônica que Bolsonaro não tinha as características de um fascista. “O fascista que respeita a liberdade e nunca impõe a sua própria vontade”, disse.

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O contexto do post de Sean

Sean fez a postagem na mesma semana em que acontece tensão entre Elon Musk, o dono da rede social, e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O bilionário ironizou sobre o Governo brasileiro, dizendo que havia muita censura. Ele, ainda, ameaçou descumprir ordens judiciais do país.

Já Moraes, em resposta, colocou Musk na lista de investigados no Inquérito das Milícias Digitais. Além disso, ele implementou uma multa diária de R$ 100 mil à rede social e a todos os perfis que descumprirem as determinações da Suprema Corte ou do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O comentário feito pelo filho de Lennon, embora não referencie explicitamente a tensão, causou discórdia e foi interpretado como apoio às falas do empresário contra à Corte brasileira.

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*texto sob supervisão de Tomaz Belluomini

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