ícone da MPB

Gilberto Gil completa 81 anos nesta segunda-feira; relembre a carreira do artista

Ontem (25), o aniversário de Gil foi comemorado antecipadamente após uma apresentação no Festival Turá, em São Paulo, ao lado das filhas Preta, Bela e Nara

Gilberto Gil completa 81 anos de idade nesta segunda-feira (26). O artista recebeu homenagens de familiares e amigos
Há décadas, Gilberto Gil se consolidou como ícone e referência da Música Popular Brasileira (MPB). (Crédito: Rovena Rosa/Agência Brasil)

O cantor e compositor Gilberto Gil completa 81 anos de idade nesta segunda-feira (26). O artista recebeu homenagens de familiares e amigos, ao vivo e nas redes sociais.

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Ontem (25), os primeiros parabéns foram cantados após uma apresentação no Festival Turá, em São Paulo, ao lado das filhas Preta, Bela e Nara Gil. A comemoração com um pequeno bolo foi registrada em vídeo e publicada no Instagram. Hoje, o músico também recebeu uma declaração do amigo e colega de profissão, Caetano Veloso.

Na mesma rede social, o artista escreveu: “Seu show com filhos, netos e bisnetos me foi narrado com tal intensidade e beleza por Moreno que foi como se eu tivesse podido ir. [Gil] é de importância imensa para mim. (…) Ao longo de décadas, uma supraparceria vem se desenrolando. Tudo neológico. Que a felicidade e a fartura de talento adequadamente musical que Moreno viu no show da família Gil seja sempre e sempre reafirmada pelo tempo“.

 

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Sucessos musicais

Há décadas, Gilberto Gil se consolidou como ícone e referência da Música Popular Brasileira (MPB). A carreira musical foi iniciada em 1959 como parte do conjunto “Os Desafinados”, que se apresentava em pequenos eventos em Salvador, na Bahia.

Em 1962, fez suas primeiras aparições na televisão, em um programa musical. No ano seguinte, lançou seu disco de estreia “Gilberto Gil – sua música, sua interpretação”, com quatro músicas. Pouco depois, ainda em 1963, conheçeu Caetano Veloso, Maria Bethânia e Gal Costa.

Seu primeiro show individual foi apresentado em março de 1965. Já em 1968, gravou seu segundo LP e o disco coletivo dos tropicalistas, com Caetano, Gal, Tom Zé, Nara Leão, Mutantes e Rogério Duprat. Pouco depois, em agosto de 1969, foi lançado um compacto com a canção “Aquele Abraço”, que viria a ser um dos maiores sucessos do Brasil naquele ano.

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Em maio de 1973, Gil e Chico Buarque foram impedidos de cantar “Cálice” durante uma apresentação no evento Phono 73, da Philips, no Anhembi, em São Paulo. A música havia sido feita pelos dois especialmente para a ocasião, e ficou proibida durante o regime ditatorial.

Mais tarde, em maio de 1979, lançou um disco com “Não chore mais”, sua versão para o reggae “No woman, no cry” (de B. Vincent), gravado por Bob Marley. “Não chore mais” se tornou o maior hit de Gil, com aproximadamente 750 mil cópias vendidas – e se transformou em uma espécie de hino da anistia no Brasil.  Também icônica, “Andar com fé” foi lançada em outubro do ano seguinte.

 

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