Glória Maria morre aos 73 anos

A jornalista tratava de um câncer desde 2019.

Glória Maria morre aos 73 anos
(crédito: Reprodução)

Morreu nesta quinta-feira (02), aos 73 anos, a jornalista Glória Maria. A informação foi confirmada pela TV Globo. Ela fazia um tratamento em um hospital no Rio de Janeiro contra um câncer no cérebro.

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A jornalista estava afastada da programação da Globo desde dezembro. Em janeiro, foi internada no Rio de Janeiro para fazer um tratamento contra o câncer que atingiu o cérebro: “É com muita tristeza que anunciamos a morte de nossa colega, a jornalista Glória Maria”, informou a Globo, em nota.

“Em 2019, Glória foi diagnosticada com um câncer de pulmão, tratado com sucesso com imunoterapia. Sofreu metástase no cérebro, tratada em cirurgia, também com êxito inicialmente (…) Em meados do ano passado, Glória Maria começou uma nova fase do tratamento para combater novas metástases cerebrais que, infelizmente, deixou de fazer efeito nos últimos dias, e Glória morreu esta manhã, no Hospital Copa Star, na Zona Sul do Rio.” explicou a emissora em nota.

VIDA E CARREIRA

Em reportagem do G1, Glória Maria é tida como pioneira. Foi a primeira jornalista a entrar ao vivo no Jornal Nacional e inaugurou a era da alta definição da televisão brasileira. Sempre viajando, mostrou mais de 100 países em suas reportagens, protagonizando momentos históricos.

Carioca, filha de alfaiate e dona de casa, Glória estudou em colégios públicos e sempre se destacou. “Aprendi inglês, francês, latim e vencia todos os concursos de redação da escola”, disse ela ao Memória Globo. Se na pela faculdade de Jornalismo da Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio) e começou como rádio escuta na rádio Globo Rio.

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A estreia como repórter foi em 1971, na cobertura do desabamento do Elevado Paulo de Frontin, no Rio de Janeiro. Trabalhou no Jornal Hoje, no RJTV e no Bom Dia Rio. Já no Jornal Nacional, foi a primeira repórter a aparecer ao vivo. Cobriu a posse de Jimmy Carter em Washington e, no Brasil, durante o período militar, entrevistou chefes de estado, como o ex-presidente João Baptista Figueiredo.

A partir de 1986, a jornalista integrou a equipe do Fantástico, do qual foi apresentadora de 1998 a 2007. Ficou conhecida pelas matérias especiais e viagens a lugares exóticos, e por entrevistar celebridades como Michael Jackson, Harrison Ford, Nicole Kidman, Leonardo Di Caprio e Madonna. Viajou por mais de 100 países, passando pela Europa, África e parte do Oriente, quando mostrou um mundo novo ao telespectador.

Após 10 anos no Fantástico, ficou fora por dois anos para trabalhar em projetos pessoais, neste período, adotou suas filhas,  Maria e Laura. Em 2010, retornou à Globo, na equipe do Globo Repórter, programa do qual fez parte até sua morte.

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