O nome de Gusttavo Lima foi ligado a uma operação da Polícia Civil de Pernambuco que desvendou um esquema de lavagem de dinheiro e jogos ilegais. No último domingo (8), uma reportagem do Fantástico revelou que a empresa do cantor, Balada Eventos, teve o bloqueio de R$ 20 milhões decretado pela Justiça.
A reportagem investigou a venda de uma aeronave da Balada Eventos para uma instituição também sob investigação. Gusttavo Lima utilizou suas redes sociais para esclarecer os fatos e classificou a situação como uma “injustiça e abuso de autoridade”.
O cantor explicou que a venda da aeronave envolvida no caso ocorreu em 2023. Inicialmente, a Balada Eventos realizou a venda para uma das empresas sob investigação, mas o negócio foi desfeito após uma inspeção pré-compra. Posteriormente, a aeronave foi vendida para a empresa JMJ, e todas as transações foram devidamente documentadas.
Bloqueio da empresa de Gusttavo Lima
A Justiça determinou o bloqueio dos R$ 20 milhões e a apreensão de todos os imóveis e embarcações em nome da Balada Eventos. Segundo as investigações, a empresa estaria envolvida no esquema de lavagem de dinheiro através de apostas ilegais, associada às empresas de José André da Rocha Neto. Rocha Neto, cujo paradeiro é desconhecido, foi visto em companhia de Gusttavo Lima na Grécia.
Gusttavo Lima e seu advogado, Cláudio Bessas, afirmam que a empresa do cantor seguiu todas as normas legais durante as transações. Eles asseguram que a inserção da Balada Eventos na operação foi um exagero. “Poderia ter sido emitida uma intimação para que a Balada Eventos prestasse conta desses valores recebidos dessas empresas”, declarou o sertanejo nas redes sociais.
Para reforçar, Gusttavo publicou uma nota oficial assinada por seu advogado, ressaltando que a Balada Eventos não faz parte de nenhum esquema criminoso. Eles também destacam que o cantor tem apenas um contrato de uso de imagem com a marca Vai de Bet, e nada mais.
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Operação Integration
A Operação Integration resultou na prisão da influenciadora Deolane Bezerra, assim como outros 18 indivíduos. Bens de luxo, incluindo carros, imóveis, aeronaves e embarcações foram apreendidos. Em relação ao avião de Gusttavo Lima, a Balada Eventos esclareceu que o mesmo foi vendido para a empresa JMJ Participações e que o processo de transferência ainda está em curso na ANAC.
De acordo com o registro da ANAC, a Balada Eventos, sediada em Goiânia e Aparecida de Goiânia, aparece como a proprietária da aeronave. Contudo, a operação é de responsabilidade da JMJ Participações Ltda., a verdadeira dona do helicóptero apreendido na operação.
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