Depois de 60 anos sendo nacionalmente conhecido pelo apelido de “Didi” e ter lançado diversos produtos com o nome, o jornalista Ricardo Feltrin noticiou, na última quarta-feira (13), que o humorista Renato Aragão, de 88 anos, não poderá mais utilizar a marca após a empresa chinesa Beijing Didi Infinty realizar a compra do direito de uso.
Entretanto, a esposa do comediante, Lílian Aragão, negou que ele tenha perdido esses direitos. Em uma entrevista ao Gshow, ela indagou: “De onde inventaram esse absurdo? É mentira”.
De acordo com as publicações, a perda teria ocorrido após o humorista não renovar o direito de uso do nome no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). O órgão costuma avisar os donos de marcas meses antes do vencimento da licença.
De acordo com informações da organização, no entanto, o termo “Didi” nunca havia sido requisitado antes ao Inpi pela Renato Aragão Produções Artísticas. O humorista registrou apenas a expressão correlata “As aventuras do Didi”, com um pedido feito em 2001 e sucessivamente prorrogado até 2027.
Atualmente, o nome “Didi” realmente pertence a Beijing Didi Infinity. A empresa entrou com um pedido de registro em 2016, concedido em 2018 e válido até 2028. E o apelido “Didizinho”, que também foi noticiado como marca perdida, permanece com Renato Aragão e não foi registrado pela empresa chinesa.
Na terça-feira (12), o artista confirmou seu retorno aos palcos com a peça “Adorável Trapalhão: O musical”. A produção irá explorar a sua trajetória desde a infância no Ceará até o auge de sua carreira artística, quando se tornou ídolo nacional como “Didi Mocó” de “Os Trapalhões”.
* Texto sob supervisão de Barbara Câmara.