PAUSA NA CARREIRA

Transtorno Afetivo Bipolar: entenda o problema do cantor Lucas Lucco

Cantor sertanejo Lucas Lucco, de 32 anos, anunciou nas redes sociais que se afastará da carreira para focar na saúde mental e no tratamento da doença

Transtorno Afetivo Bipolar: entenda o problema do cantor Lucas Lucco
Reprodução: redes sociais

O Ministério da Saúde define o Transtorno Afetivo Bipolar (TAB) como um transtorno de humor caracterizado pela alternância de episódios de depressão, mania ou hipomania. O tema veio à tona após o cantor sertanejo Lucas Lucco, de 32 anos, anunciar nas redes sociais que se afastará da carreira para focar na saúde mental e no tratamento da doença.

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A síndrome, que afeta cerca de 8 milhões de brasileiros, é mais comum do que se pensa e atrapalha várias esferas da vida dos afetados. É uma doença crônica que acarreta grande sofrimento, afetando negativamente a vida dos doentes em diversas áreas, em especial no trabalho, no lazer e nos relacionamentos interpessoais. O TAB resulta em prejuízo significativo e impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes.

Síndrome maníaca

A síndrome maníaca é um componente fundamental para o diagnóstico do TAB. O paciente passa a sentir exaltação do humor, aceleração do pensamento, fuga de ideias e aumento da atividade motora. A intensidade, o tipo e a cronicidade desses sintomas determinam a subdivisão do diagnóstico entre mania ou hipomania. Essas oscilações, claramente definidas, podem persistir por alguns dias até meses.

Os episódios depressivos do TAB, em contraste direto com os episódios de mania, são geralmente caracterizados por uma lentificação ou diminuição de quase todos os aspectos de emoção e comportamento: velocidade de pensamento e fala, energia, sexualidade e capacidade de sentir prazer.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos (Abrata), os sintomas geralmente se manifestam entre os 18 e 25 anos.

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O diagnóstico é feito em conjunto entre psiquiatra e psicólogo. Não há cura, mas se fala em “remissão”, ou seja, quando o paciente consegue ter tanto conhecimento de si que previne as recaídas de crises, com a ajuda do processo terapêutico e o uso de medicação

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