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Cartão azul? Entenda a possível nova adição no futebol

A International Football Association Board (IFAB) deve iniciar os testes da nova funcionalidade na próxima temporada europeia

A International Football Association Board (IFAB), órgão que decide as regras dos jogos de futebol, discute a introdução de um novo cartão no esporte. Além dos tradicionais amarelo e vermelho, a entidade pretende testar o cartão azul.
Jogadores da Juventus cercam o árbitro no último clássico contra a Inter – Créditos: Getty Images

A International Football Association Board (IFAB), órgão que decide as regras dos jogos de futebol, discute a introdução de um novo cartão no esporte. Além dos tradicionais amarelo e vermelho, a entidade pretende testar o cartão azul.

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De acordo com o jornal inglês The Telegraph, o jogador que receber um cartão azul será suspenso da partida por dez minutos. Com dois cartões azuis, há a expulsão do atleta. A IFAB deve iniciar os testes da nova funcionalidade na próxima temporada europeia. Segundo a reportagem, A Football Association (FA) voluntariou-se para aplicar a regra na próxima FA Cup.

Quando se usa o cartão azul?

A princípio, o árbitro poderá aplicar, o novo item em duas ocasiões: quando houver uma falta técnica, que impede um ataque promissor, como, por exemplo, um defensor impedindo um contra-ataque com uma falta no meio-campo. Jogadores podem também ser punidos por reclamações excessivas à comissão de arbitragem.

Se um atleta receber um cartão amarelo e um azul, em qualquer ordem, consequentemente, receberá um vermelho. Outra mudança proposta é a de que apenas os capitães dos times possam comunicar-se com o juiz, regra existente em outros esportes, como o rúgbi. As ideias devem ser discutidas na próxima reunião anual da IFAB, em 2 de março.

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História dos cartões

Os famosos cartões amarelo e vermelho entraram em campo pela primeira vez na Copa do Mundo de 1970, no México, logo após um incidente na edição anterior, em 1966. À época, em uma partida entre Inglaterra x Argentina, o capitão sul-americano Rattín contestava uma falta marcada pelo juiz alemão Rudolf Kreitlein. Como ninguém se entendia, o árbitro resolveu expulsá-lo com seu dedo indicador, apontando para fora do campo.

O argentino não aceitava a decisão e chegou a solicitar um tradutor para comunicar-se. A tensão aumentou quando Rattín sentou na cadeira reservada para a rainha Elizabeth II, que não foi ao jogo.

Dessa maneira, o chefe de arbitragem em 1970, Keen Aston, começou a buscar uma solução. Ao chegar no país-sede da copa, Aston percebeu, nos semáforos, os sinais universais de atenção e parada: amarelo e vermelho. Nasceram, assim os cartões amarelo, para advertir o jogador, e vermelho, para cessar a participação do atleta na partida.

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