POLÊMICA

Caso Massa: Ex- Chefe da Ferrari confia na fraude no GP de Singapura 2008

O escândalo só veio a público no ano seguinte, em 2009, pois devido ao regulamento da época, o resultado só poderia ser contestado antes da cerimônia de premiação da FIA

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(Créditos: Getty Images)

A disputa de Felipe Massa e Lewis Hamilton em 2008 segue dando o que falar. Na época, Massa estava conquistando seu primeiro título mundial, quando Nelson Piquet Jr bateu em Singapura para favorecer seu companheiro de equipe em tempos de Renault, Fernando Alonso. Ainda no circuito, Massa foi aos boxes, e acabou ficando preso devido a mangueira do reabastecimento não ter saído de seu carro, além de quase bater com Adrian Sutil, no qual foi punido pelo incidente.

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No final da temporada, Massa perdeu o título para o Lewis Hamilton por apenas um ponto de desvantagem, e com certeza essa possível batida intencional de Piquet, foi crucial para a perda do Brasileiro. Porém, o escândalo só veio a público no ano seguinte, em 2009, pois devido ao regulamento da época, o resultado só poderia ser contestado antes da cerimônia de premiação da FIA, realizada em dezembro de ano para coroar o campeão.

Jean Todt, chefe da Ferrari entre 1994 e 2007, além de ter assumido o cargo de consultor especial até 2009, na qual o convívio com o piloto fez surgir uma amizade, defendeu o Brasileiro e reconheceu que a postura da escuderia poderia ter sido diferente.

“Não entro em polêmica. Mas para ele (Massa) foi muito difícil psicologicamente. Talvez pudéssemos ter sido mais incisivos quando essa história veio à tona. Não há dúvida de que o GP de Cingapura foi fraudado e deveria ter sido cancelado”, disse Todt ao periódico italiano “La Stampa”.

O brasileiro já deu início ao processo judicial a partir do ajuizamento de uma carta, onde a FIA e FOM, foram entendidas como conspiradoras, prejudicando o piloto tanto no âmbito esportivo, quanto no âmbito moral e financeiro. O último prazo para a resposta dessa carta era no dia 15 de novembro, mas não há uma data ou previsão do tempo que a ação deve exigir no decorrer do processo.

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