A Confederação Brasileira de Skateboarding (CBSk) aderiu a uma importante medida em prol da diversidade. Agora, a entidade oficializa o uso das mesmas diretrizes e parâmetros adotados pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), pela Federação Internacional da modalidade e pela Agência Mundial Antidopagem (WADA) para a integração de atletas transgêneros em seus torneios.
“A CBSk passa a adotar um procedimento internacional nas atividades competitivas oficiais. Desta forma, fica claro à comunidade do skateboarding brasileiro que não haverá decisões pautadas em nenhum outro critério, se não aquele estabelecido na regra desportiva. Mais uma vez, o skateboarding brasileiro saindo na frente e mantendo nossa bandeira da inclusão e contra qualquer preconceito”, afirmou o diretor jurídico da CBSk, Alexandre Costa “Birds”.
A CBSk oficializa o uso das mesmas diretrizes e parâmetros adotados pelo Comitê Olímpico Internacional, pela Federação Internacional da modalidade e pela Agência Mundial Antidopagem para a participação de skatistas transgêneros nas competições homologadas pela entidade. pic.twitter.com/HLZIuvS7DO
— Confederação Brasileira de Skateboarding (@cbskoficial) September 28, 2023
A utilização de hormônios, administrados a atletas transexuais masculinos e femininos, como estrogênio e antiandrogênios, não será proibido nas modalidades do skate. Contudo, algumas substâncias, como os andrógenos, serão vetadas devido à comprovada influência na performance dos indivíduos. O RG Social, retificado pelo portador, será aceito nas pendências da CBSk.
Vale destacar que a cirurgia de redesignação sexual, bem como sua comprovação, não são necessárias para competir nos campeonatos do órgão. Caso os documentos e o tratamento hormonal adequado estejam em conformidade, é garantida a autonomia identitária aos atletas, visando a não-exclusão de pessoas trans do esporte sobre quatro rodas.
*Matéria originalmente publicada em SportBuzz.