
Nesta quarta-feira, 10, o Flamengo receberá o Palestino no Maracanã, pela segunda rodada na fase de grupos da Copa Libertadores 2024. O Rubro-Negro chega ao confronto após faturar a taça do Campeonato Carioca no último final de semana, enquanto o time chileno se recupera da goleada sofrida para o Bolívar (4 a 0) no torneio continental.
Além da busca pela “glória eterna” em 2024, o Palestino defende seu papel na historiografia mundial. A instituição foi fundada em 1920 por imigrantes que se estabeleceram no Chile na época da Guerra da Crimeia. O povo palestino havia escolhido o país andino pela similaridade do clima com o de sua terra natal.
O time foi montado com o objetivo de preservar a cultura desses imigrantes e trazê-la para perto de seu novo lar. Assim, o simbolismo do Palestino transpôs as fronteiras sul-americanas, sendo tratado até como seleção nacional. Vale destacar que o escudo do clube está pintado no muro da Cisjordânia, o qual separa Israel da Palestina.
“Aqui, o clube tenta dar voz a esse povo palestino, que obviamente não passa bem. Agora, particularmente com a situação da guerra entre Israel e Hamas, obviamente o clube tem que estar presente passando uma mensagem de apoio. Somos mais que uma equipe, somos todos um povo, porque nosso time não é só sobre futebol”, afirmou o chefe de comunicação do clube, José Nazbo, ao “UOL”.
MÁS QUE UN EQUIPO, #TODOUNPUEBLO 🇵🇸 pic.twitter.com/2ByOK6xNoU
— Club Deportivo Palestino (@CDPalestinoSADP) November 12, 2023
Mesmo quando não há jogadores palestinos no elenco, os membros da equipe sempre honram a história do clube com posicionamentos relacionados a pauta. O Tricolor, inclusive, já foi punido por usar o mapa da região original da Palestina (antes da criação do Estado de Israel) em seu uniforme.
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