NO 15º QUILÔMETRO

O que se sabe sobre a morte de jovem em maratona organizada por grupo de Pablo Marçal

Bruno da Silva Teixeira passou mal durante a corrida; Polícia Civil investiga o caso como “morte suspeita”

O que se sabe sobre a morte de jovem em maratona organizada por grupo de Pablo Marçal
Bruno Teixeira, 26 anos, morreu após ter um mal súbito durante uma maratona “surpresa” de 42 km (Crédito Foto: Reprodução/Instagram)

Um jovem de 26 anos morreu após sofrer uma parada cardíaca durante maratona de rua organizada pelo grupo empresarial comandado pelo coach Pablo Marçal, em Alphaville, São Paulo. O jovem é Bruno da Silva Teixeira, que prestava serviço para uma das empresas de Marçal.

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A Polícia Civil de São Paulo investiga as circunstâncias da morte de Teixeira. Segundo boletim de ocorrência registrado em uma delegacia de Barueri (SP), Bruno corria com um grupo de funcionários da XGrow por volta das 22h quando começou a passar mal e caiu.

De acordo com o BO, ele sofreu uma parada cardíaca e foi levado de carro até o Hospital Albert Einstein, onde os médicos tentaram reanimá-lo, mas ele foi declarado morto às 23h20.

O jovem havia partido para correr 42 km no dia 5 de junho em um desafio proposto de última hora. A família da vítima pede justiça e cobra investigação. A Polícia Civil de São Paulo investiga o caso como “morte suspeita”.

A vítima passou mal no 15º quilômetro da corrida. Ele e colegas que trabalham na XGrow souberam na hora que o desafio havia dobrado de 21 km para 42 km. A XGrow é empresa criada por Marçal e comandada por um sócio, desde que o coach decidiu ser candidato a presidente em 2022. Marçal não estava no grupo. O caso foi revelado pelo UOL e confirmado pelo Globo.

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O desafio repentino de correr uma maratona foi dado dias após Marçal ter feito um vídeo no qual dizia ter completado uma corrida de 42 km. Na publicação, ele se gabava do feito e dizia: “Minha mãe não é mãe de fraco. Meu pai não é pai de otário. Minha vó não é vó de trouxa”.

Em um vídeo publicado nas redes sociais pouco antes da corrida, Teixeira revelou que a mudança da distância da prova havia sido alterada sem o conhecimento dos corredores. “Aonde eu fui me enfiar? Esse é o problema de andar com gente de frequência alta”, afirmou.

Clara Serbim, amiga da vítima, contou que Teixeira chegou a ser alertado pelo próprio irmão no dia da maratona. “Tenha cuidado, isso dá problema no coração, precisa fazer exame”, teria dito o familiar da vítima. Mas Teixeira respondeu: “Ah não, a gente vai devagar, só trotando”.

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A jornalista e também corredora, Roberta Palma, explica sobre os riscos de correr sem o devido preparo; veja o vídeo abaixo:

 

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